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09/07/2008 - 02h42

Países ricos e emergentes não fixam metas concretas sobre aquecimento global

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da France Presse, em Toyako (Japão)

Os líderes dos principais países ricos e emergentes do planeta, incluindo Estados Unidos, Brasil e México, concordaram em trabalhar juntos para reduzir as emissões de gases responsáveis pelo "efeito estufa" a longo prazo, mas fracassaram em estabelecer metas e prazos concretos para deter o aquecimento global.

"Apoiamos uma visão compartilhada para uma cooperação, incluindo uma meta global a longo prazo para a redução das emissões", destacaram os líderes dos 16 países, que emitem 80% dos gases de efeito estufa do planeta.

A decisão foi anunciada ao final da sessão ampliada do G8 para tratar do aquecimento global, durante a Cúpula de Toyako (norte do Japão).

"Atingir nossa meta global a longo prazo requer atingir as metas a médio prazo" adotadas pelos países ricos, assim como os esforços dos países emergentes para reduzir as emissões de gases do efeito estufa, destacaram os 16 líderes reunidos no Japão.

Os chefes de Estado e de governo do G8 concordaram em reduzir suas emissões de gases do efeito estufa em pelo menos 50% até 2050, mas também exigiram esforços dos grandes países emergentes para combater o aquecimento global.

"A mudança climática é um dos grandes desafios de nossa era", destacaram os líderes na declaração final do encontro.

"Nossas nações seguirão trabalhando de maneira construtiva para promover o sucesso da conferência sobre mudança climática de Copenhage", disseram em referência ao encontro da ONU previsto para dezembro de 2009, visando um tratado mundial de redução das emissões que substitua o Protocolo de Kioto, que vence em 2012.

Esta reunião do MEM (Major Economies Meeting) foi a primeira entre chefes de Estado e de Governo desde que os Estados Unidos lançaram o processo, em setembro de 2007, para integrar as grandes nações emergentes ao debate sobre a mudança climática.

O MEM é integrado pelo G8 (Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Reino Unido, Itália, Japão e Rússia), os emergentes do G5 (Brasil, China, Índia, México e África do Sul) e por Austrália, Indonésia e Coréia do Sul.

Esta sessão ampliada da Cúpula do G8 contou ainda com a presença dos chefes da ONU, Banco Mundial, Agência Internacional de Energia e Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômicos.

Comentários dos leitores
Olmir Antonio de Oliveira (124) 31/01/2010 17h59
Olmir Antonio de Oliveira (124) 31/01/2010 17h59
A respeito de fundo para ajudar países pobres. É de se crer se derem condições de moradias dignas as pessoas já estarão ajudando em muito a preservação, principalmentese derem meios de susbsistencia, que possam usar combustível menos poluente e ou fonte renovavel (uso para queima, fogão, pobres de verdade de paises pobres não tem carro particular), geralmente recebem, se é quere cebem, são tratados pior que "muitas espécies de animais". O que pode preocupar é que 100 bilhões, é um bom dinheiro, mas que pode ser pouco se cair na mão de políticos, oportunistas, e picaretas de plantão existentes no mundo afora, pode virar mais muita fumaça, demagogia, mais contas e impostos para o trabalhador pagar..... Solução apenas para encher o bolso de meia dúzia, certamente já deve ter super poderosos preparados para embolsar a grana, papo de ajuda, filantropia, projetos... É preciso zelo, honestidade... 2 opiniões
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eduardo de souza (635) 31/01/2010 15h49
eduardo de souza (635) 31/01/2010 15h49
Fazer dinheiro sem dinheiro e de quebra, enforcar a juros altos uma nação e suas riquezas naturais.
Os bancos produzem 1 trilhão em papel impresso em cima de papel emitido pelo governo, ficam com 10% logo de início, 100 bilhões, pegam essa porcaria que não existe e passa à frente resgatando em troca as riquezas naturais.
Um bando de safados colocou em risco a vida toda de um planeta por um papel impresso combinado com inteligência e falta de caráter.
9 opiniões
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Rubens Junior Moreno Rubio (88) 30/01/2010 19h40
Rubens Junior Moreno Rubio (88) 30/01/2010 19h40
oi, caros leitores, toda vez que os gls, publicam essas falsas teorias, o que já foi provado pelo climagate, me vejo com a burrice atinge a todos, vejo hoje os ambientalistas, como foi na alemanha da segunda guerra, para não ofender, ou como os comunistas, a amazonia, é o futuro da agricultura e da pecuária, tem um indice de produtividade enorme, uma pecuária de ponta, e para nós obras nada, financiamento nada, por culpa do meio ambiente, a burocracia que nos obrigam, tudo isto é para entregar a amazonia aos gls americanos, ou seus exercitos, hoje não adianta ser homem, é melhor ser gls, e gritar na frente do palácio do planalto para proteger a floresta, mas fomos incentivados a vir aqui a produzir aqui, antes eramos pioneiros hoje somos bandidos, uma vergonha, a amazonia, precisa ser ocupada com urgencia, e ter ainda um limite de + 20% a ser desmatado, para que se configure como território nacional e se de condição de vida aos seus moradores, infelizmente a minoria vence, com berros e a força do dinheiro gls ianque, muito obrigado 6 opiniões
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