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05/11/2008 - 09h42

Vitória de Obama nos EUA surpreende iranianos

JOHN SIMPSON
analista político da BBC News

A vitória do candidato democrata Barack Obama nas eleições presidenciais dos Estados Unidos gerou surpresa e incredulidade no Irã.

De acordo com o correspondente da BBC em Teerã Jon Leyne, muitos iranianos aprovam a vitória do homem cujo nome, Obama, significa "ele conosco" em persa. E quase todos queriam o fim do mandato de George W. Bush.

Mas boa parte dos iranianos simplesmente não consegue acreditar que os Estados Unidos votaram em um candidato negro, segundo Leyne.

O correspondente afirma que o resultado deve ter surpreendido o governo em Teerã.

"Os que governam este país aprenderam a viver com a certeza de que os Estados Unidos, o Grande Satã, é o inimigo. De certa forma, eles prosperam com este antagonismo", disse Leyne.

Resta saber como será o comportamento do governo iraniano em relação a um presidente que já afirmou que está aberto a negociações incondicionais com o Irã.

E tudo isso ocorre no momento em que o presidente iraniano Mahmoud Ahmadinejad enfrenta a batalha pela reeleição no próximo ano.

Muitos no país acreditam que o próprio Ahmadinejad está tentando uma reconciliação com os Estados Unidos.

Mas existem muitas opiniões conflitantes na elite governante iraniana e o presidente é conhecido por sua diplomacia que é, como afirma o correspondente, um tanto "excêntrica".

Comentários dos leitores
hugo chavez (262) 11/01/2010 22h49
hugo chavez (262) 11/01/2010 22h49
As "autoridades" de imigração dos eua encobriram maus-tratos a estrangeiros e falta de atendimento médico nos casos de detidos mortos na prisão nos últimos anos, denunciou o jornal "The New York Times". A informação é parte do conteúdo de documentos internos e confidenciais obtidos pela publicação e a ONG União Americana de Liberdades Civis. Ambos se acolheram a uma lei de transparência que obriga à divulgação deste tipo de informação pelo governo. Os documentos mencionam os casos de 107 estrangeiros que morreram nos centros de detenção para imigrantes desde outubro de 2003. "Certos funcionários, alguns deles ainda em postos-chave, usaram seu cargo para ocultar provas de maus-tratos, desviar a atenção da imprensa e preparar declarações públicas com desculpas, após ter obtido dados que apontavam os abusos". É mais uma da "democracia" estadounidense que vive apontando o dedo para os outros. Quanto tempo e quantas patifarias ainda faltam para que alguns reconheçam que "liberdade e democracia" são MITOS nos eua. Ali acontece todo o tipo de manipulação, tortura, conchavo, tráfico, suborno, violência, abuso, enfim, toda a sorte de patifarias. Os eua estão mergulhados no mais profundo colapso em TODOS os sentidos. Não dá mais para encobrir que eles não se diferenciam em nada de TODOS os regimes que criticam, mas, como tem o poder das armas e são totalmente influenciados pela doutrina nazi sionista racista e fascista, são os maiores e verdadeiros grandes TERRORISTAS do mundo. São os condutores das maiores mazelas nos 4 cantos e o povo estadounidense precisa recuperar o poder e realmente conseguir resgatar sua Nação. Para começar, é preciso ter presidentes de verdade e não fantoches de 2 partidos que têm os mesmos "senhores", o sionismo internacional. Vivemos um momento decisivo onde devemos apoiar a Resistência mundial e lutar para derrubar o eixo que venceu o outro eixo na 2ª guerra e construir um mundo livre voltado para o socialismo do século XXI. Não ao capitalismo e ao comunismo, duas faces da mesma moeda controladas pelos sionismo. sem opinião
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Luciano Edler Suzart (40) 09/10/2009 10h20
Luciano Edler Suzart (40) 09/10/2009 10h20
A situação é periclitante, se antigamente se concedia o Nobel da Paz a quem de algum modo, plantava a paz no mundo, hoje (dada a escassez de boa fé geral) se concede o prémio a quem não faz a guerra... Como diria o sábio Maluf: "Antes de entrar queria fazer o bem, depois que entei, o máximo que conseguí foi evitar o mal"
Só assim pra se justificar esse Nobel a Obama, ou podemos ver como um estímulo preventivo a que não use da força bélica que lhe está disponível contra novos "Afeganistões" do mundo.
1 opinião
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honório Tonial (2) 16/05/2009 21h47
honório Tonial (2) 16/05/2009 21h47
Considero ecelente vosso noticiario. Obrigado, aos 83 anos de mnha vida, 8 opiniões
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