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Lula diz que não há prova de fraude no Irã e que quer visitar o país
PABLO UCHÔA
da BBC Brasil
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta segunda-feira, em Genebra, que "não há provas" de que tenha havido fraude nas eleições iranianas e afirmou que pretende definir uma data para visitar o país no ano que vem. "Veja, o presidente [iraniano Mahmoud Ahmadinejad] teve uma votação de 61, 62%. É uma votação muito grande para a gente imaginar que possa ter havido fraude", disse Lula em entrevista coletiva.
"Eu não conheço ninguém, a não ser a oposição, que tenha discordado da eleição do Irã. Não tem número, não tem prova. Por enquanto, é apenas, sabe, uma coisa entre flamenguistas e vascaínos", afirmou o presidente.
Lula afirmou ainda que a polêmica em torno da reeleição de Ahmadinejad não muda os planos de visitas entre representantes dos dois países.
Ahmadinejad cancelou uma visita ao Brasil marcada para maio passado, afirmando que queria esperar o fim do processo eleitoral no país. "Ele viria, pediu para esperar o processo eleitoral, mas pode vir na hora que quiser, eu recebo do mesmo jeito", disse Lula.
Questionado se pretende ir ao Irã, o presidente também foi assertivo. "Eu pretendo ir ao Irã. Pretendo arrumar uma data para o ano que vem e fazer uma visita ao Irã porque nós temos interesses em construir parcerias com o Irã, em trocas comerciais com o Irã", afirmou. "O Brasil vai fazer todas as incursões que precisarem ser feitas para estabelecer as melhores relações com todos os países do mundo, e o Irã é um deles."
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"O Parlamento iraquiano aprovou nesta terça-feira um acordo de cooperação marítima com o Reino Unido que permitirá o retorno de entre cem e 150 soldados britânicos ao sul do país árabe, para ajudar a treinar a Marinha iraquiana e proteger as instalações petrolíferas."
Este é o sinal obvio que os ingleses se apossaram das companhias de petróleo iraquianas após enforcarem Sadam Hussein e colocarem "testas de ferro e laranjas" da nova elite iraquiana. Como se não bastasse o exército iraquiano vigiará os poços para eles. Provavelmente, após o saque ao tesouro iraquiano, no lugar de ouro e outras moedas, os corsários os encheram de dólares cheirando a tinta. O Irã deve abrir bem os olhos, pois isso é o que é pretendido para eles também. É bom que a revolução dos aiatolás comece a educar seu povo maciçamente, a fim de não facilitar a invasão dos inimigos que sempre contam com que o povo esteja na ignorância.
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