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13/03/2007
-
15h38
Um estudo feito com soldados americanos que voltaram de missões no Iraque e no Afeganistão revelou que 25% deles desenvolveram algum tipo de distúrbio psiquiátrico.
A pesquisa, feita por cientistas do Estado americano da Califórnia e divulgada pela revista Archives of Internal Medicine, analisou 103.788 militares que se trataram em centros de saúde de veteranos de guerra entre os anos de 2001 e 2005.
A desordem mais comum nos analisados foi o estresse pós-traumático, que atingiu 13% dos analisados, seguido de ansiedade e desordem de adaptação (6%) e depressão e abuso de substâncias diversas (5%).
São soldados jovens, entre 18 e 24 anos, os que mais estariam vulneráveis a desenvolver problemas psiquiátricos.
Esse grupo "teve um risco significativamente mais alto de ter diagnosticado um ou mais distúrbios de saúde mental e estresse pós-traumático em comparação com veteranos com 40 anos ou mais na ativa", diz o relatório.
Combates
"Nossos resultados sinalizam a necessidade de melhorias na prevenção primária de desordens mentais relacionadas ao serviço militar, particularmente entre nossos servidores mais jovens."
A proeminência de jovens entre os que desenvolvem distúrbios pode estar relacionada ao fato de que eles têm mais probabilidade de participar de combates do que seus colegas mais velhos, diz o estudo.
As conclusões, porém, não podem ser extrapoladas para todos os soldados americanos que voltam do Iraque e do Afeganistão.
Menos de um terço deles procuraram ajuda nos centros de saúde para veteranos no período estudado, e apenas os militares que buscaram tratamento foram analisados.
"Nossos resultados podem superestimar o problema das desordens de saúde mental", disseram os pesquisadores.
Escândalo
No domingo, o general Kevin Kiley, o principal responsável pelo tratamento dado aos veteranos de guerra americanos, apresentou um pedido de afastamento do cargo.
O pedido foi feito em meio a revelações de que o principal hospital para tratamento dos veteranos, o Reed Army Medical Center, em Washington, está infestado de ratos e baratas e com as paredes cobertas de mofo.
Ele foi o terceiro militar de alta patente a se afastar do cargo por causa do escândalo.
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Estudo mostra que 25% dos veteranos dos EUA têm problemas mentais
da BBCUm estudo feito com soldados americanos que voltaram de missões no Iraque e no Afeganistão revelou que 25% deles desenvolveram algum tipo de distúrbio psiquiátrico.
A pesquisa, feita por cientistas do Estado americano da Califórnia e divulgada pela revista Archives of Internal Medicine, analisou 103.788 militares que se trataram em centros de saúde de veteranos de guerra entre os anos de 2001 e 2005.
Lauren Frayer/AP |
Soldados dos EUA descansam após chegada a base em Baquba; americanos querem retirada |
São soldados jovens, entre 18 e 24 anos, os que mais estariam vulneráveis a desenvolver problemas psiquiátricos.
Esse grupo "teve um risco significativamente mais alto de ter diagnosticado um ou mais distúrbios de saúde mental e estresse pós-traumático em comparação com veteranos com 40 anos ou mais na ativa", diz o relatório.
Combates
"Nossos resultados sinalizam a necessidade de melhorias na prevenção primária de desordens mentais relacionadas ao serviço militar, particularmente entre nossos servidores mais jovens."
A proeminência de jovens entre os que desenvolvem distúrbios pode estar relacionada ao fato de que eles têm mais probabilidade de participar de combates do que seus colegas mais velhos, diz o estudo.
As conclusões, porém, não podem ser extrapoladas para todos os soldados americanos que voltam do Iraque e do Afeganistão.
Menos de um terço deles procuraram ajuda nos centros de saúde para veteranos no período estudado, e apenas os militares que buscaram tratamento foram analisados.
"Nossos resultados podem superestimar o problema das desordens de saúde mental", disseram os pesquisadores.
Escândalo
No domingo, o general Kevin Kiley, o principal responsável pelo tratamento dado aos veteranos de guerra americanos, apresentou um pedido de afastamento do cargo.
O pedido foi feito em meio a revelações de que o principal hospital para tratamento dos veteranos, o Reed Army Medical Center, em Washington, está infestado de ratos e baratas e com as paredes cobertas de mofo.
Ele foi o terceiro militar de alta patente a se afastar do cargo por causa do escândalo.
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