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Volta de Zelaya ao poder em Honduras é inegociável, diz Dilma
ASDRÚBAL FIGUEIRÓ
da BBC Brasil, em São Paulo
A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, disse nesta sexta-feira que a volta do presidente deposto Manuel Zelaya ao poder em Honduras é inegociável. "Eu não acredito que a ONU, a OEA, qualquer país latino-americano, os Estados Unidos respondam a isso falando que vão negociar a não-ida do Zelaya para a sua situação de presidente constitucional", disse.
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"Ninguém pode dizer isso, porque seria uma posição, no mínimo, esdrúxula. A gente não negocia certos princípios. Eu não posso dizer que, se a ditadura ficar um pouco menos ditadura, nós aceitamos a ditadura."
A ministra também defendeu o abrigo ao presidente deposto, afirmando que brasileiros se beneficiaram do instrumento no passado, quando países da América Latina "sofreram" com ditaduras e com a quebra do estado de direito.
Dilma Roussef admitiu, porém, que o poder de ação do Brasil na crise é limitado. "Nós não controlamos o tempo dessa crise política com a qual não temos a menor ligação", disse Dilma. "O que esperamos é que o conflito seja solucionado da forma mais rápida possível, e que o presidente eleito volte para o cargo."
As declarações foram feitas em entrevista coletiva da ministra a correspondentes da imprensa internacional em São Paulo.
Abrigo
Zelaya está abrigado na embaixada do Brasil em Tegucigalpa, capital de Honduras, desde a última segunda-feira (21). Deposto do cargo de presidente no final de junho, Zelaya retornou a Honduras sem a autorização do governo interino, que cobra a sua prisão. O governo interino, no entanto, não é reconhecido pela comunidade internacional. O Brasil, por exemplo, ainda considera Zelaya o presidente legítimo de Honduras.
Após a chegada do líder deposto à embaixada do Brasil, o local foi cercado por forças de segurança hondurenhas, que expulsaram manifestantes da região e restringiram o acesso ao edifício. A representação diplomática brasileira em Tegucigalpa chegou a ter o fornecimento de água e luz cortado, e dezenas de pessoas dentro do prédio dizem que há pouca comida no local.
O governo interino de Honduras, liderado por Roberto Micheletti, acusa o Brasil de ingerência nos assuntos do país ao abrigar Zelaya.
Já o Brasil diz que não teve envolvimento no retorno de Zelaya a Honduras e que apenas abriu as portas de sua embaixada para o presidente democraticamente eleito do país. Apesar de apelos da comunidade internacional por novas negociações entre Zelaya e o governo interino para a resolução do impasse, a situação política em Honduras permanece indefinida.
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Peço àqueles que discordam das bobagens escritas, sejam condescentes com os pirados da silva.
Pai, perdoi, eles não sabem o que escrevem. Descansem em paz, pirados.
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Ideologias fajutas não passam de blá-blá-blá porque são míopes para enxergar qualquer coisa. Mas certamente não querem ver nada porque acham que já pensaram em tudo. Aí quando a realidade contraria a 'verdade' ideológica as coisas começam a ficar violentas.
Já viu uma criança contrariada? Pois é. Parece que o brinquedo favorito do Coronel Presidente Hugo Chávez se recusa a funcionar como ele deseja. E isso acaba refletindo em alguns nesse fórum, que contrariados produzem textos violentos tanto no estilo quanto no conteúdo.
Uma política carioca, médica, disse (isso ninguém me contou), no ocaso dos países comunista pós Muro, que o ideal e modelo de país a ser seguido eram os da Albânia. Caramba! Isso tem 20 anos.
É pra dar medo: o que a crença em ideologias ou dogmas pode fazer com uma pessoa culta e inteligente. Como já disse, a realidade é desagradavelmente real para alguns.
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