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23/10/2007 - 18h19

Aécio diz que aprovação da CPMF depende de desoneração tributária

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da Folha Online

O governador de Minas, Aécio Neves (PSDB), disse hoje que há espaço para o governo negociar a prorrogação da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira) com a bancada tucana no Senado. Aécio se reuniu ontem com o ministro Walfrido dos Mares Guia (Relações Institucionais) para discutir o apoio do governador à PEC (Proposta de Emenda Constitucional) que prorroga a cobrança da CPMF até 2011.

"Há espaço [para negociação] se o governo acenar com a melhoria dos investimentos na saúde, sobretudo com aqueles partilhados com Estados e municípios, a desoneração em determinados outros tributos e alguns gestos na direção federação, acredito que é possível um entendimento, uma negociação", disse Aécio.

Aécio disse que também será bem vindo "algum esforço [do Planalto] de compartilhar com os Estados e municípios investimentos, como por exemplo, o da Cide".

O governador fez questão de repetir que essa decisão agora está nas mãos dos senadores que integram a bancada do PSDB. O partido liberou a bancada como quiser na votação da PEC que prorroga a CPMF.

"Essa negociação deve, daqui por diante, ser conduzida pelo Senado, pelos nossos representantes no Senado da República. [...] São os senadores que votam. A decisão que o Senado vier a tomar será, obviamente, acatada por nós, governadores do PSDB", afirmou.

Os tucanos do Senado deram 15 dias de prazo para o governo apresentar uma proposta para aprovar a PEC (Proposta de Emenda Constitucional) que prorroga a cobrança. Entre as reivindicações do PSDB está a desoneração tributária, como a redução do PIS/Cofins para empresas de saneamento.

Azeredo

A decisão do PSDB de dar um prazo de 15 dias para negociar a CPMF ocorre no mesmo dia em que a Mesa Diretora do Senado decidiu arquivar a representação do PSOL por quebra de decoro parlamentar contra o senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG). O tucano é acusado de envolvimento com o mensalão tucano pelo uso de caixa dois na campanha eleitoral de 1998.

Em relação à decisão do Senado que resolveu arquivar o processo contra o senador Eduardo Azeredo, o que o senhor acha disso?

Aécio disse que a decisão da Mesa "traz conforto e tranqüilidade ao senador Eduardo Azeredo".

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Comentários dos leitores
Eduardo Giorgini (488) 27/01/2010 11h27
Eduardo Giorgini (488) 27/01/2010 11h27
Fim da estabilidade de servidores públicos seria uma saída respeitosa ao gargalo de crescimentoe diminuição de gastos.
Herança do Brasil colonial, serviço público fica refem de sindicatos que defendem, obviamente, somente aumentos de salarios e regalias e estão nem ai para a sociedade privada, que os sustentam.
Mas se pensar, precisamos de uma reforma generalizada, ou seja, um "Nascer de novo" que o torna totalmente inviavel.
Complicado a situação do Brasil.
[]s
Eduardo.
sem opinião
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Pedro Carvalho (2) 28/09/2009 13h40
Pedro Carvalho (2) 28/09/2009 13h40
É errado fazer essa divisão de quem merece mais ou quem merece menos, pois, a princípio, todos os partidos são iguais. No entanto, nós sabemos disso, que, se o DEM ou o PSDB estivesse no poder, ele também iriam fazer a mesma coisa. Isso sempre existirá nessa política pobre que é a brasileira. 1 opinião
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Hilton Leonel (6) 08/09/2009 18h15
Hilton Leonel (6) 08/09/2009 18h15
VIVA O PMDB: ESTÁ SEMPRE PRONTO PARA PREJUDICAR O POVO. QUE SAUDADE DE ULISSES
GUIMARÃES. O povo Brasileiro não aguenta mais.
sem opinião
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