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Empresários defendem redução gradual da alíquota da CPMF
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RENATA GIRALDI
da Folha Online, em Brasília
Para incentivar o aumento dos investimentos no país e pedir o apoio à aprovação da PEC (Proposta de Emenda Constitucional) que prorroga a CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira) até 2011, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebe na manhã de hoje cerca de cem dos maiores empresários do país, no Palácio do Planalto.
Além de Lula, participam da reunião com os empresários os ministros Dilma Rousseff (Casa Civil), Guido Mantega (Fazenda), Paulo Bernardo (Planejamento) e Miguel Jorge (Desenvolvimento).
O presidente do conselho do Grupo Gerdau, Jorge Johannpeter Gerdau, defendeu a redução gradual da alíquota de 0,38% da CPMF. Segundo ele, a redução ideal deveria começar a partir de 2008. Na sua opinião, a alíquota, a partir do ano que vem, deveria ser de 0,35%. Para o empresário, há "margem" na economia para que isso ocorra.
De forma semelhante pensa o vice-presidente sênior do Itaú, Alfredo Setúbal, que também é favorável à redução gradual da alíquota da CPMF. "Ideal seria uma redução gradual a partir de 2008, porque a CPMF é um imposto com efeitos em cadeia", disse o empresário.
Para José Carlos Grubisch Filho, do grupo Braskem, a manutenção da cobrança da CPMF é necessária para a economia, mas defendeu compensações tributárias para que isso ocorra. Segundo ele, uma das alternativas seria a desoneração da folha de pagamento. Mas também apoiou outras alternativas já apresentadas no Congresso.
O empresário Abilio Diniz, do Grupo Pão de Açúcar, evitou opinar antes da reunião. "Estamos aqui para ouvir o que o presidente Lula tem a dizer. Vamos ver", afirmou.
Reportagem publicada hoje pela Folha informa que as principais críticas à CPMF têm partido da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo). Por isso, sob o argumento de que são as empresas as convidadas e não as entidades, Paulo Skaf, presidente da Fiesp, não foi chamado para a reunião.
Segundo a reportagem, Lula deverá dizer aos empresários que o governo está empenhado em um "novo ciclo do crescimento" e que se o setor privado apostar nisso, a chance de um "salto" é maior.
Depois do encontro com os empresários, o presidente vai reunir o conselho político do governo para também discutir CPMF. O ministro Walfrido dos Mares Guia (Relações Institucionais) disse que o governo está disposto a negociar, inclusive com a oposição, para garantir a aprovação da proposta.
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Herança do Brasil colonial, serviço público fica refem de sindicatos que defendem, obviamente, somente aumentos de salarios e regalias e estão nem ai para a sociedade privada, que os sustentam.
Mas se pensar, precisamos de uma reforma generalizada, ou seja, um "Nascer de novo" que o torna totalmente inviavel.
Complicado a situação do Brasil.
[]s
Eduardo.
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GUIMARÃES. O povo Brasileiro não aguenta mais.
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