Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
26/10/2007 - 12h32

DEM vai tentar recuperar mandatos de três senadores "infiéis"

Publicidade

GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília

O DEM vai recorrer ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) para ter de volta os mandatos dos três senadores que deixaram o partido neste ano. Apesar de nenhum dos três ter saído do DEM depois do dia 16 de outubro --quando o TSE decidiu que entrará em vigor a regra da fidelidade partidária para senadores, governadores, prefeitos e presidente da República--, o presidente do partido, deputado Rodrigo Maia (RJ) disse que o estatuto da legenda prevê a perda do mandato dos filiados que deixam o partido depois de eleitos.

"O nosso pleito não tem nada a ver com a decisão do TSE, mas com o estatuto do partido que foi aprovado com o aval da maioria dos filiados. A Constituição Federal também diz que a previsão da fidelidade partidária deve ser feita pelos próprios partidos", disse Maia à Folha Online.

Os senadores Edson Lobão (PMDB-MA), Romeu Tuma (PTB-SP) e César Borges (PR-BA) deixaram o DEM no início de outubro --antes de 16 de outubro.

Se o recurso do DEM for acatado pelo TSE, os três correm o risco de deixaram o Senado. O artigo 98 do estatuto do DEM prevê que "o filiado eleito pela legenda que venha a se desligar do partido no curso do mandato --ou punido com cancelamento de filiação partidária-- perderá automaticamente o mandato para o qual foi eleito".

Com base nessa regra, o presidente do DEM vai ao TSE para conquistar os mandatos de Borges, Tuma e Lobão.

Deputados

O DEM também vai cobrar os mandatos dos seis deputados que deixaram a legenda depois de eleitos pelo partido no ano passado. O STF (Supremo Tribunal Federal) fixou 27 de março deste ano como data de início da aplicação da fidelidade partidária para os eleitos pelo sistema proporcional --deputados estaduais, federais e vereadores.

Os deputados Gervásio Silva (PSDB-SC) e Jusmari Oliveira (PR-BA) deixaram o partido depois de 27 de março, mas o DEM também pretende pedir de volta as cadeiras de outros três deputados que deixaram o partido após as eleições. A bancada do DEM eleita em 2006 era de 65 deputados. Mas apenas 59 permanecem no partido.

De acordo com o projeto de resolução aprovado pelo TSE, todos os casos de infidelidade deverão ser tratados preferencialmente pela Justiça Eleitoral. Pela resolução, os interessados em garantir seus mandatos poderão entrar com um único tipo de recurso: a reconsideração, que é a revisão da decisão tomada pelo respectivo tribunal.

O presidente do TSE, Marco Aurélio Mello, disse que se os afetados pela decisão poderão recorrer ao STF (Supremo Tribunal Federal) alegando que a medida se referia a uma decisão administrativa.

Apesar da possibilidade de recursos, Mello disse não acreditar numa "enxurrada" de pedidos dos partidos para que reconquistem os mandatos de seus ex-filiados. "Sou um otimista principalmente nos termos da resolução. Eu não acredito que ninguém mais, sem um motivo aparente, vai trocar de partido."

Acompanhe as notícias em seu celular: digite wap.folha.com.br

Comentários dos leitores
nelson zarro (94) 21/01/2010 07h11
nelson zarro (94) 21/01/2010 07h11
Alguem em sã consciência, inteligente, consegue acreditar que esse deputado cassado pelo TRE do RS( Coffy Rodrigues) que era do PDT e mudou-se para o PSDB para ocupar alto cargo no governo de Yeda Crusyos quando foi relator da CPI que investigava desvios de dinheiro pela governadora para sua conta pessoal iria mesmo indicar alguma coisa contra ela?Não acredito que exista gente tão inocente.O PSDB posar de partido só com politicos honestos é uma piada.A diferença é que quando alguem de outro partido faz alguma coisa incorreta emediatamente os jornais publicam, e se for tucano não.Isso talvez poque os donos dos grandes jornais brasileiros sejam afinados com eles. O motivo:Só DEUS sabe. sem opinião
avalie fechar
helio marinho (48) 20/01/2010 23h47
helio marinho (48) 20/01/2010 23h47
A China,as Filipinas e alguns outros Paises adotam a pena capital para crimes hediondos,trafico de drogas,corrupção e contra o erario publico e, aplicando-a sejam em novo ou velho,rico ou pobre,homem ou mulher,nacional ou estrangeiro,religioso ou ateu,da elite ou da plebe;os defensores dos direitos humanos argumentam sobre eficacia desse processo,entretanto,ninguem observa:as mazelas dos viciados em droga,os estragos da corrupção e seus efeitos domino,os crimes barbaros e seriais violentos;mas as pessoas de bem,o cidadão e a sociedade com todo,que de uma forma atroz e cruel é vitima e refem desses crimes,quem é que proteje,defende e repara tais situações,reclamando os direitos humanos das vitimas;os profissionais do sistema correcional,são unanimes em afirmar que não há recuperação para tais criminosos,que na verdade somente aguardam uma nova oportunidade para praticar crimes ainda pior,muitos que mesmos preso continuam a praticar os crimes e,protegido com o álibi da justiça.
O Estado não dá as vitimas,as pessoas ofendidas o direito de reclamar a vingança,quantas pessoas foram vitimas de fernadinho-beira mar,do pcc do marcola,do bandido da luz vermelha,de sergio nayer,de jose arruda,do escadinha,de elias malucos ,e de varios outros que estão por aí aguardando uma oportunidade,um pretexto de vitimar uma pessoa,um cidadão;dessa forma nada e niguem esta seguro ou protegido seja em casa ou fora dela,de dia ou de noite;porque nós e,a lei protejemos nunca as vitimas.
sem opinião
avalie fechar
Francisco Brito (51) 20/01/2010 22h56
Francisco Brito (51) 20/01/2010 22h56
Tá bom, eu concordo que os eleitores de São Paulo votam mal, agora me respondam, de qual estado votam bem? sem opinião
avalie fechar
Comente esta reportagem Veja todos os comentários (439)
Termos e condições
 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página