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Romeu Tuma critica ministro Guido Mantega e pacote do governo
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RENATA GIRALDI
da Folha Online, em Brasília
Integrante da base aliada ao governo, o corregedor-geral do Senado, Romeu Tuma (PTB-SP), não poupou críticas nesta quarta-feira ao ministro Guido Mantega (Fazenda) --responsável pelo anúncio das medidas que buscam compensar parte da perda da arrecadação da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira).
Tuma chamou o ministro de "Maquiavel" e também levantou dúvidas sobre a confiança que mantinha no presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Depois de chegar de férias de uma viagem ao exterior, o corregedor disse ter ficado estarrecido com as medidas que aumentam as alíquotas do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) e da CSLL (Contribuição Social sobre Lucro Líquido).
"A resposta de Mantega foi cinicamente esquartejante e demonstra que o espírito de Maquiavel ronda o Palácio do Planalto no corpo do ministro", afirmou Tuma, por meio de sua assessoria de imprensa. "Ao chegar ao Brasil, senti amargura ao saber que a palavra do presidente da República tem data de validade."
O corregedor também recomendou que os comerciantes reajam ao aumento de alíquotas. "Vou sugerir aos comerciantes que coloquem em suas lojas cartazes com os seguintes dizeres: 'Você está pagando mais caro em razão de uma decisão do governo'."
Tuma está fora de Brasília e pretende retornar ao Senado após o fim do recesso legislativo, em fevereiro. No ano passado, ele votou contra a CPMF, apesar de pertencer à base aliada de apoio ao governo e de ter um dos filhos, o delegado Romeu Tuma Júnior, como um dos principais assessores do ministro Tarso Genro (Justiça). Tuma Júnior é o secretário nacional de Justiça do ministério.
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É fácil falar aqui dos erros que ocorrem ou achar desculpas para as palhaçadas que fazem, mas nada disso mudará a realidade de um povo inculto, pobre, sem recursos e desamparado pelos político que estão lá apenas para deixarem de ser povo e poderem se tornar a elite privilegiada de poder ser tratada no Sírio Libanes ou no Albert Einstein, já o Incor ou o HC não é mais para as elites.
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Minha sugestão é de que o presidente tope o que a oposição quer.... o cumprimento do acordo que o PPS,DEMOS e PSDB impõe como condição para aprovar o orçamentoe e o marco regulatório do PRÉ-SAL.
Tipo:
Vamos fazer assim, OPOSIÇÃO: COLOCAREMOS O EVETO PARA APRECIAÇÃO DO CONGRESSO, MELHOR AINDA, VAMOS RETIRAR O VETO CONSTITUCIONAL.
MÁS !!!!! ... como contrapartida iremos medir os impactos economicos negativos para o GOV. e os impactos sociais para sociedade e veicularemos em mídia nacional.
TOPA... SEU RONALDO CAIADO!?!?
é só colocar o veto para apreciação no plenário do Congresso Nacional. Caso contrário, é obstrução total!", ameaçou Caiado no no twitter.
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