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09/01/2008 - 13h40

Bernardo sugere extinção de emendas coletivas e preservação das individuais

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LÍSIA GUSMÃO
ANA PAULA RIBEIRO
da Folha Online, em Brasília

Em busca de apoio para negociar os cortes no Orçamento, que compensarão parte da arrecadação perdida com o fim da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira), os líderes dos partidos no Congresso foram chamados para discutir o ajuste de despesas com o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, e a Comissão de Orçamento.

Na reunião, marcada para amanhã, Bernardo irá apresentar as linhas gerais das despesas e opções dos cortes que podem ser feitos. "O meu sonho de consumo é preservar as [emendas] individuais e suprimir as coletivas [das bancadas]" disse o ministro.

As emendas individuais somam no Orçamento R$ 4,8 bilhões, enquanto as apresentadas pelas bancadas de parlamentares chegam a R$ 12,9 bilhões.

O ministro afirmou ainda que todas as despesas serão examinadas, inclusive as de custeio da máquina pública, como passagens e diárias. Os cortes serão debatidos até o dia 12 de fevereiro, quando o relator do Orçamento, deputado José Pimentel (PT-CE), apresentará o relatório final.

O presidente da Comissão Mista de Orçamento, senador José Maranhão (PMDB-PB), explicou que as emendas coletivas são destinadas a obras do Executivo e, por isso, não só os parlamentares, mas também os ministérios terão que ser ouvidos.

"Uma idéia que me parece politicamente viável é preservar as emendas individuais, que chegam às bases municipais e estaduais dos parlamentares", defendeu Maranhão.

Longo prazo

O ministro do Planejamento mostrou ainda preocupação em ajustar o Orçamento não só para este ano, mas também para 2010, quando haverá eleição para Presidência da República.

Ele lembrou que os recursos da CPMF estavam previstos por mais quatro anos e que o fim da cobrança irá afetar o planejamento do Orçamento de 2011, que o atual governo irá deixar para seu sucessor.

Comentários dos leitores
Bolinha da Lulu (843) 31/01/2010 15h00
Bolinha da Lulu (843) 31/01/2010 15h00
pelos comentários tem muita gente que adora ser roubado. Creio que o melhor seria deixa-los na confluência das grandes avenidas no horário do "rush" com placas dizendo que querem ser assaltados para saber como é difícil ser achacado por um meliante no meio da rua ou dentro de sua casa no horário do jornal nacional por um político que se diz dos trabalhadores. Quem sabe após ser severamente espoliado de seus recursos e tiver que ir até um posto médico para receber atendimento, marcar a consulta para depois de 3 meses, ou se precisar de um aparelho para sua sobrevivência ter que esperar a burocracia determinar se ele realmente precisa, ou ainda estar em uma lista de espera para ser operado, mas como o responsável recebia propina para passar pacientes na frente se bloqueia tudo e se fica a míngua sem atendimento ou meios de conseguir o mesmo beneficio por não ter dinheiro.
É fácil falar aqui dos erros que ocorrem ou achar desculpas para as palhaçadas que fazem, mas nada disso mudará a realidade de um povo inculto, pobre, sem recursos e desamparado pelos político que estão lá apenas para deixarem de ser povo e poderem se tornar a elite privilegiada de poder ser tratada no Sírio Libanes ou no Albert Einstein, já o Incor ou o HC não é mais para as elites.
sem opinião
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Walmer Neves (20) 31/01/2010 02h12
Walmer Neves (20) 31/01/2010 02h12
Prezados,
Minha sugestão é de que o presidente tope o que a oposição quer.... o cumprimento do acordo que o PPS,DEMOS e PSDB impõe como condição para aprovar o orçamentoe e o marco regulatório do PRÉ-SAL.
Tipo:
Vamos fazer assim, OPOSIÇÃO: COLOCAREMOS O EVETO PARA APRECIAÇÃO DO CONGRESSO, MELHOR AINDA, VAMOS RETIRAR O VETO CONSTITUCIONAL.
MÁS !!!!! ... como contrapartida iremos medir os impactos economicos negativos para o GOV. e os impactos sociais para sociedade e veicularemos em mídia nacional.
TOPA... SEU RONALDO CAIADO!?!?
é só colocar o veto para apreciação no plenário do Congresso Nacional. Caso contrário, é obstrução total!", ameaçou Caiado no no twitter.
sem opinião
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alvaro luiz valim (18) 30/01/2010 20h25
alvaro luiz valim (18) 30/01/2010 20h25
280 milhoes por mes, 25000 desempregados, quem pagara a brincadeira, o TCU?, a midia? a opsiçao? 6 opiniões
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