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11/01/2008 - 12h39

Oposição chama proposta de recriar CPMF de traição da população

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LÍSIA GUSMÃO
Colaboração para a Folha Online, em Brasília
RENATA GIRALDI
da Folha Online, em Brasília

A oposição criticou a proposta de recriação da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira), discutida ontem na reunião de líderes governistas com os ministros Paulo Bernardo (Planejamento) e José Múcio (Relações Institucionais). Pela proposta, a CPMF teria caráter permanente e uma alíquota de 0,20 --a antiga tinha uma alíquota de 0,38%.

Integrantes do DEM e do PSDB atacam a alternativa e dizem que vão levar a questão para os Estados e para a disputa municipal. "Os parlamentares que propõem recriar a CPMF são traidores da população. Para nós, recriar tem como sinônimo trair", afirmou o vice-líder do PSDB no Senado, Álvaro Dias (PR). "Vamos usar todos os instrumentos possíveis para impedir que essas propostas prosperem."

Já o líder do DEM no Senado, José Agripino Maia (RN), disse que seu partido vai mobilizar todas as entidades civis em protesto contra a possibilidade levantada pelos governistas de recriação da CPMF. "Vamos abrir barricadas contra essa e outras propostas. Não vamos permitir aumento de impostos nem pacote tributário."

O líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), mandou um recado para a oposição. Em tom de ironia, ele respondeu às críticas. "A oposição deve ficar menos irritada, deve descansar mais durante as férias para que a gente recomece em fevereiro discutindo a reforma tributaria com toda a força", disse.

Governo nega iniciativa

Interlocutores do Palácio do Planalto se esforçam para afastar do Palácio do Planalto a proposta de reedição da CPMF. A idéia foi apresentada pela base governista em reunião no Ministério do Planejamento para discutir os cortes no Orçamento da União de 2008 para compensar parte da arrecadação perdida com o fim da CPMF.

Jucá disse que o Palácio do Planalto não enviará a reedição da CPMF na proposta de reforma tributária, mas ressaltou que o Congresso é soberano. Segundo ele, na discussão da reforma tributária no Congresso, "o quadro está em aberto".

"O governo não cogita reeditar ou encaminhar qualquer proposta que preveja a reedição da CPMF. É claro que o governo respeita o debate no Congresso. As questões no Congresso, ninguém pode tolher. Portanto, se essa proposta surgir no Congresso, ela será debatida, mas não será uma posição do governo", reforçou o líder.

Comentários dos leitores
Eduardo Giorgini (488) 27/01/2010 11h27
Eduardo Giorgini (488) 27/01/2010 11h27
Fim da estabilidade de servidores públicos seria uma saída respeitosa ao gargalo de crescimentoe diminuição de gastos.
Herança do Brasil colonial, serviço público fica refem de sindicatos que defendem, obviamente, somente aumentos de salarios e regalias e estão nem ai para a sociedade privada, que os sustentam.
Mas se pensar, precisamos de uma reforma generalizada, ou seja, um "Nascer de novo" que o torna totalmente inviavel.
Complicado a situação do Brasil.
[]s
Eduardo.
sem opinião
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Pedro Carvalho (2) 28/09/2009 13h40
Pedro Carvalho (2) 28/09/2009 13h40
É errado fazer essa divisão de quem merece mais ou quem merece menos, pois, a princípio, todos os partidos são iguais. No entanto, nós sabemos disso, que, se o DEM ou o PSDB estivesse no poder, ele também iriam fazer a mesma coisa. Isso sempre existirá nessa política pobre que é a brasileira. 1 opinião
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Hilton Leonel (6) 08/09/2009 18h15
Hilton Leonel (6) 08/09/2009 18h15
VIVA O PMDB: ESTÁ SEMPRE PRONTO PARA PREJUDICAR O POVO. QUE SAUDADE DE ULISSES
GUIMARÃES. O povo Brasileiro não aguenta mais.
sem opinião
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