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Oposição chama proposta de recriar CPMF de traição da população
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LÍSIA GUSMÃO
Colaboração para a Folha Online, em Brasília
RENATA GIRALDI
da Folha Online, em Brasília
A oposição criticou a proposta de recriação da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira), discutida ontem na reunião de líderes governistas com os ministros Paulo Bernardo (Planejamento) e José Múcio (Relações Institucionais). Pela proposta, a CPMF teria caráter permanente e uma alíquota de 0,20 --a antiga tinha uma alíquota de 0,38%.
Integrantes do DEM e do PSDB atacam a alternativa e dizem que vão levar a questão para os Estados e para a disputa municipal. "Os parlamentares que propõem recriar a CPMF são traidores da população. Para nós, recriar tem como sinônimo trair", afirmou o vice-líder do PSDB no Senado, Álvaro Dias (PR). "Vamos usar todos os instrumentos possíveis para impedir que essas propostas prosperem."
Já o líder do DEM no Senado, José Agripino Maia (RN), disse que seu partido vai mobilizar todas as entidades civis em protesto contra a possibilidade levantada pelos governistas de recriação da CPMF. "Vamos abrir barricadas contra essa e outras propostas. Não vamos permitir aumento de impostos nem pacote tributário."
O líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), mandou um recado para a oposição. Em tom de ironia, ele respondeu às críticas. "A oposição deve ficar menos irritada, deve descansar mais durante as férias para que a gente recomece em fevereiro discutindo a reforma tributaria com toda a força", disse.
Governo nega iniciativa
Interlocutores do Palácio do Planalto se esforçam para afastar do Palácio do Planalto a proposta de reedição da CPMF. A idéia foi apresentada pela base governista em reunião no Ministério do Planejamento para discutir os cortes no Orçamento da União de 2008 para compensar parte da arrecadação perdida com o fim da CPMF.
Jucá disse que o Palácio do Planalto não enviará a reedição da CPMF na proposta de reforma tributária, mas ressaltou que o Congresso é soberano. Segundo ele, na discussão da reforma tributária no Congresso, "o quadro está em aberto".
"O governo não cogita reeditar ou encaminhar qualquer proposta que preveja a reedição da CPMF. É claro que o governo respeita o debate no Congresso. As questões no Congresso, ninguém pode tolher. Portanto, se essa proposta surgir no Congresso, ela será debatida, mas não será uma posição do governo", reforçou o líder.
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Herança do Brasil colonial, serviço público fica refem de sindicatos que defendem, obviamente, somente aumentos de salarios e regalias e estão nem ai para a sociedade privada, que os sustentam.
Mas se pensar, precisamos de uma reforma generalizada, ou seja, um "Nascer de novo" que o torna totalmente inviavel.
Complicado a situação do Brasil.
[]s
Eduardo.
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GUIMARÃES. O povo Brasileiro não aguenta mais.
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