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MST realiza 9ª ocupação em fazenda no Rio Grande do Sul
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da Folha Online
Cerca de 1.500 integrantes do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) ocuparam na manhã desta segunda-feira a sede da fazenda Guerra, em Coqueiros do Sul (RS). Esta é a 9ª ocupação no local.
Além de exigir a desapropriação da área, os trabalhadores rurais pedem o cumprimento do acordo assumido pelo Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), no final do ano passado, para o assentamento de 1.000 famílias até o mês de abril.
Segundo o MST, a fazenda gera apenas dois empregos fixos e 20 temporários.
O movimento faz campanha pela desapropriação do latifúndio Guerra, uma área de 7 mil hectares, desde maio de 2006. Os sem-terra querem que o local seja transformado em um assentamento para 450 famílias, gerando 950 empregos diretos.
Carta
De acordo com o MST, uma delegação de representantes de 23 prefeitos da região norte do Estado entregou uma carta ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva pedindo a desapropriação da fazenda Guerra.
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Má distribuição de riquezas e terras são problemas, mas não são mais graves do que o nosso sistema educacional público. Este sim, nosso maior problema, que perpetua o ciclo vicioso da concentração de riquezas. Resolva-se o problema da educação e eliminamos o problema da miséria. Educação dá discernimento, cidadania, melhora a qualidade na escolha de políticos e multiplica as chances de inclusão social e econômica. É a solução mais eficaz e qualquer estatística sobre índices de desenvolvimento humano mostram isso, e isso independe do sujeito pertencer ao campo ou a cidade.
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Se a Cutrale grilou ou não fazenda a justiça que resolve, não o MST que eu nunca votei nem autorizei a fazer valer a vontade da lei. MST não tem legitimidade para isso.
A anos atrás quando eu estudei o MST seu principal argumento para invasões sempre era os grandes latifúndios improdutivos, terras paradas nas mãos da especulação. O que aconteceu com essa justificativa do MST?
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