Publicidade
Publicidade
Integrantes do MST ocupam fazenda de Abadía no RS
Publicidade
da Folha Online
Cerca de 300 famílias do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) ocuparam na manhã desta segunda-feira a fazenda Finca, em Guaíba (RS). A área pertencia ao traficante colombiano Juan Carlos Ramírez Abadía.
Os sem-terra querem que a área da fazenda seja desapropriada para a reforma agrária e utilizada no cumprimento da meta de assentamento de 1.000 famílias até abril.
Segundo o MST, a meta foi assumida pelo Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) em novembro do ano passado, mas ainda não teria sido cumprida.
O imóvel será leiloado hoje pela Justiça e está avaliado em R$ 1,7 milhão. Abadía era um dos homens mais procurados pela DEA (agência norte-americana antidrogas) e apontado como um dos chefes do cartel do Norte do Vale, na Colômbia.
O governo dos Estados Unidos oferecia US$ 5 milhões a quem desse informações que levassem à prisão do colombiano. Ele foi preso em uma casa em Barueri (Grande São Paulo) em agosto do ano passado.
Leia mais
- Justiça Federal leiloa três imóveis de Abadía por R$ 4,4 milhões
- Famílias ligadas ao MST invadem engenho em PE
- MST realiza 9ª ocupação em fazenda no Rio Grande do Sul
- Incra reassenta na Amazônia sem licença ambiental
- Disputa por assentamento deixa 14 feridos no interior de São Paulo
- Livro explica reforma agrária e aborda conflitos rurais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Nomeação de novo juiz do Supremo pode ter impacto sobre a Lava Jato
- Indicação de Alexandre de Moraes vai aprofundar racha dentro do PSDB
- Base no Senado exalta currículo de Moraes e elogia indicação
- Na USP, Moraes perdeu concursos e foi acusado de defender tortura
- Escolha de Moraes só possui semelhança com a de Nelson Jobim em 1997
+ Comentadas
- Manifestantes tentam impedir fala de Moro em palestra em Nova York
- Temer decide indicar Alexandre de Moraes para vaga de Teori no STF
+ EnviadasÍndice
Má distribuição de riquezas e terras são problemas, mas não são mais graves do que o nosso sistema educacional público. Este sim, nosso maior problema, que perpetua o ciclo vicioso da concentração de riquezas. Resolva-se o problema da educação e eliminamos o problema da miséria. Educação dá discernimento, cidadania, melhora a qualidade na escolha de políticos e multiplica as chances de inclusão social e econômica. É a solução mais eficaz e qualquer estatística sobre índices de desenvolvimento humano mostram isso, e isso independe do sujeito pertencer ao campo ou a cidade.
avalie fechar
avalie fechar
Se a Cutrale grilou ou não fazenda a justiça que resolve, não o MST que eu nunca votei nem autorizei a fazer valer a vontade da lei. MST não tem legitimidade para isso.
A anos atrás quando eu estudei o MST seu principal argumento para invasões sempre era os grandes latifúndios improdutivos, terras paradas nas mãos da especulação. O que aconteceu com essa justificativa do MST?
avalie fechar