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Sem acordo, Congresso adia para amanhã votação do Orçamento de 2008
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GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
O Congresso Nacional adiou a votação da proposta orçamentária de 2008, marcada para esta noite em sessão conjunta da Câmara e do Senado. Deputados e senadores, do governo e da oposição, não conseguiram chegar a um acordo sobre o anexo de R$ 534 milhões incluído na peça orçamentária, o que forçou o adiamento da votação.
Parlamentares de diversos partidos estão reunidos há mais de duas horas com integrantes da Comissão Mista de Orçamento e com presidentes da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), e do Senado, Garibaldi Alves (PMDB-RN), em busca de um acordo sobre o anexo.
Um pequeno grupo de parlamentares insiste na manutenção dos R$ 534 milhões no formato de anexo, embora a maioria dos senadores e deputados já tenha se mostrado favorável à sua extinção com a distribuição dos recursos na peça orçamentária.
Na reunião, pelo menos cinco propostas foram apresentadas como alternativa para realocar os R$ 534 milhões. O líder do PSDB na Câmara, José Aníbal (SP), sugeriu que 50% dos recursos sejam destinados à saúde e educação, enquanto o restante seria dividido pelas bancadas partidárias no Congresso.
Já o líder do PTB na Câmara, deputado Jovair Arantes (GO), sugeriu que os R$ 534 milhões sejam divididos igualmente entre as bancadas dos 27 Estados. Outros parlamentares propuseram realocar os recursos, integralmente, ao longo da proposta.
A expectativa dos líderes partidários é a de que o formato para distribuição dos recursos do anexo seja definido na reunião --caso os parlamentares decidam extingui-lo. "Eu acho que, se fecharmos uma proposta hoje, temos condições de votar o Orçamento amanhã. Hoje, a votação já está descartada. Temos que ter um tempo para redigir as mudanças", disse o líder do PSB no Senado, Renato Casagrande (ES).
O relator da proposta, deputado José Pimentel (PT-CE), disse que a votação deve começar às 9h de amanhã.
Polêmica
Na madrugada da última quinta-feira, a Comissão Mista de Orçamento aprovou a peça orçamentária de 2008 com o anexo de "metas e prioridades" criticado pela oposição --que chama a manobra de contrabando.
O comando da comissão chegou a fechar um acordo para retirar o anexo do texto em troca da oposição aprovar a matéria. Mesmo com o acordo, o anexo foi mantido no texto-final aprovado pelos integrantes da comissão.
Reportagem publicada pela Folha denunciou a inclusão do anexo no texto orçamentário. Segundo a reportagem, o anexo é formado por emendas parlamentares, que têm como "pais" 96 deputados e senadores das bancadas partidárias de 16 Estados.
O deputado João Leão (PP-BA) confirmou que a maioria das emendas do anexo veio de membros da comissão. Os gastos do anexo não se confundem com as emendas parlamentares propriamente ditas, que neste ano já vão abocanhar R$ 15,2 bilhões, de um total de R$ 99 bilhões previstos em investimentos.
Leia mais
- Líderes se reúnem com Comissão de Orçamento para evitar obstrução da proposta
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É fácil falar aqui dos erros que ocorrem ou achar desculpas para as palhaçadas que fazem, mas nada disso mudará a realidade de um povo inculto, pobre, sem recursos e desamparado pelos político que estão lá apenas para deixarem de ser povo e poderem se tornar a elite privilegiada de poder ser tratada no Sírio Libanes ou no Albert Einstein, já o Incor ou o HC não é mais para as elites.
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Minha sugestão é de que o presidente tope o que a oposição quer.... o cumprimento do acordo que o PPS,DEMOS e PSDB impõe como condição para aprovar o orçamentoe e o marco regulatório do PRÉ-SAL.
Tipo:
Vamos fazer assim, OPOSIÇÃO: COLOCAREMOS O EVETO PARA APRECIAÇÃO DO CONGRESSO, MELHOR AINDA, VAMOS RETIRAR O VETO CONSTITUCIONAL.
MÁS !!!!! ... como contrapartida iremos medir os impactos economicos negativos para o GOV. e os impactos sociais para sociedade e veicularemos em mídia nacional.
TOPA... SEU RONALDO CAIADO!?!?
é só colocar o veto para apreciação no plenário do Congresso Nacional. Caso contrário, é obstrução total!", ameaçou Caiado no no twitter.
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