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Decisão sobre Raposa pode ficar para o segundo semestre, diz presidente do STF
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da Agência Brasil
A decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) sobre a demarcação da reserva indígena Raposa/Serra do Sol (RR) pode ficar para o próximo semestre. A informação é do presidente do STF, ministro Gilmar Mendes, que cogitou hoje (30) adiar a votação para agosto.
"Não sei se ainda conseguimos julgar isso neste semestre porque temos uma série de documentos, que o relator [ministro Carlos Ayres Britto] recebeu de ambas as partes, de todos os lados. Mas ele vai certamente trazer esse tema à consideração", disse Gilmar Mendes em entrevista na sede do TRE-RJ (Tribunal Eleitoral Regional) do Rio de Janeiro.
O ministro, no entanto, não descartou a possibilidade de o Supremo decidir sobre a demarcação ainda neste semestre. "Se nós não julgarmos em junho vamos fazê-lo em agosto", disse. "Nós devemos julgar nos próximos tempos, não sei se ainda neste semestre, mas talvez no próximo", completou.
O julgamento estava previsto para o final da primeira quinzena de junho, conforme informou o ministro relator do processo, Ayres Britto. Ele analisa 33 ações contestando a demarcação da reserva em área contínua.
Enquanto o STF não decide a questão, a reserva é palco de conflitos entre índios e fazendeiros. O presidente da Associação de Arrozeiros da reserva, Paulo César Quartiero, chegou a ser preso pela Polícia Federal e dez índios que vivem na região foram baleados por funcionários da fazenda dele.
Conflito
Quartiero criticou nesta semana a atuação das ONGs (Organizações Não-Governamentais) dentro das comunidades indígenas. Para Quartiero, existem ONGs que incentivam a violência dos povos indígenas.
"A questão dos índios está mal colocada. Existem ONGs que incentivam a violência dentro das comunidades", disse Quartiero.
Nos últimos dias, índios de diversas etnias vem realizando uma série de protestos pelo país. Em várias manifestações, os índios reivindicam a liberação de recursos para ONGs ligadas às suas comunidades.
Com Folha Online
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A ambição por terras e o melhor negócio que existe, não precisa plantar nas terras é consegui-las, sendo esse o principal objetivos dos índios e dos fazendeiros, depois vem o negocio para quem trabalha é honesto e desenvolve a terra.
Para esse vai sobrar a oportunidade de arrendar essas terras, comprar essa terras de Índios e Fazendeiros e outros oportunistas e tirar o lucro que a terra pode propiciar.
Interessante ninguem fala que os sem terra daquela região que estão lá a mais de 20 anos estão produzindo, tantas toneladas de Arroz, de Soja de feijão, de milho.
Ninguem fala isso que os Índios tambem estão produzindo o mesmo nas terras que ganharão de presente da União, ninguem fala nada e todos querem as terras os objetivos são divernos!
O primeiro ojjetivo e os bons emprestimos do governo Federal com os Bancos Publicos, já estão por lá o BNDES, e a CEF.
Bem todos querem o principal o cerne sem precisarem trabalhar, depois da valorização vai vir o negocio e o dinheiro da vendo ou do Arrendamento e é claro vai ter uma lei que vai aprovar que os Índios possam vender parte das suas reservas que os assentados do MST, tambem possam vender e assim vai indo.
Apareceu esses dias na TV que assentados a mais de dois anos não conseguiam produzir nada e olhem que tem o MST por traz de tudo.
Muitos já venderam os lotes.
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