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Paulinho diz que instauração de processo é ótima oportunidade para se defender
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da Folha Online, em Brasília
O deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), o Paulinho da Força Sindical, disse nesta terça-feira que a instauração do processo contra ele no Conselho de Ética na Câmara será a oportunidade dele se defender e explicar para a sociedade que é vítima de armação política. Questionado sobre o que achava da instauração do processo, Paulinho disse que era "ótimo".
"Ótimo. É tudo o que a gente queria: ter a oportunidade de se defender e explicar para a sociedade a armação política que foi montada. O melhor caminho é o Conselho de Ética", afirmou o parlamentar.
Paulinho reiterou que é vítima de perseguição política por defender os interesses dos trabalhadores. Questionado sobre quem seria o responsável pela perseguição, o deputado disse que são empresários, políticos e "alguns poderosos".
O deputado é acusado de envolvimento com um esquema de irregularidades no BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Social), desbaratado pela Polícia Federal durante a Operação Santa Tereza.
Hoje à tarde, o presidente do Conselho de Ética da Câmara, Sérgio Moraes (PTB-RS), nomeou o deputado Paulo Piau (PMDB-MG) como relator do caso Paulinho. Na prática, a escolha do relator representa a instalação do processo.
Segundo a Folha Online apurou, Piau foi nomeado relator porque fez um acordo com Moraes ao abrir mão de concorrer com ele na disputa pela presidência do Conselho de Ética.
Antes da instauração do processo, Paulinho disse que não vai renunciar ao seu mandato parlamentar e afirmou que vai aproveitar a abertura da ação no Conselho de Ética da Casa para se defender das acusações.
"Nada melhor do que ir ao Conselho de Ética para me defender. Não há possibilidade de renúncia. Não penso em renunciar porque não devo [nada]. O que há são acusações indevidas contra mim."
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Este senhor Paulinho da Força, que agor se ve enrolado com BNDES, e com a ONG da sua esposa, foi o mesmo sindicalista que admitiu no programa Opinião Nacional da TV Cultura, que ele havia pedido ao prizidenti Lulla, para vetar o artigo que obrigava as contas dos sindicatos e centrais serem auditadas pelo TCU e o prizidenti vetou.
E o Nobre paralamentar, afirmou que não deveria ser auditado pois era dinheiro do trabalhador e assim não governamental.
Foi quando o Almir Pazzianotto, corrigiu-o lembrando que o dinheiro advinha do IMPOSTO SINDICAL e como o próprio nome diz, IMPOSTO, quer dizer obrigatorio e assim público, passível de ser auditado.
A PERGUNTA QUE NÃO QUER CALAR.
SE ELE NÃO QUERIA QUE O DINHEIRO FOSSE AUDITADO, QUAL O MOTIVO QUE ELE TERIA?
SERÁ QUE HÁ A NECESSIDADE DE ESCLARECER MAIS ALGUMA COISA ?
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