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04/06/2008 - 20h44

Chinaglia diz que emenda 29 será votada até quarta-feira

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RENATA GIRALDI
GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília

O presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), disse hoje que a emenda 29 (que amplia os recursos para a saúde) com a criação da CSS (Contribuição Social para a Saúde) será votada até a próxima quarta-feira no plenário da Casa Legislativa. Apesar da oposição recorrer a sucessivas manobras para impedir a criação da nova CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira), batizada de CSS, Chinaglia disse que o tema estará "solucionado" na semana que vem.

O petista evitou criticar a manobra da oposição que adiou a votação da emenda 29, mas elogiou o fato do tema estar em discussão na Câmara. "Pior seria ser não tivéssemos discutindo a regulamentação da emenda para a saúde. Mas ficou nítido que houve ali um trabalho de obstrução", afirmou.

A oposição obstruiu a votação da emenda 29 nesta quarta-feira por mais de oito horas no plenário da Câmara. A estratégia foi apresentar sucessivos requerimentos de inversão de pauta das votações ou pedidos de verificação de quorum (número de parlamentares presentes no plenário) para impedir que a regulamentação da emenda 29 fosse votada.

"O governo tem maioria, mas insistimos para vencer o governo pelo cansaço. É mais uma vitória, nós vamos preservar a Câmara, com inteligência e sabedoria", disse o líder do DEM, deputado Antônio Carlos Magalhães Neto (BA).

Texto

O deputado Rafael Guerra (PSDB-MG), relator da emenda 29 na Comissão de Seguridade Social, usou o regimento da Câmara para adiar a votação. Como o texto recebeu nove emendas de plenário, o regimento da Câmara permite que o relator peça prazo para analisar as emendas quando a matéria chegar ao plenário --o que adiou a votação para terça-feira.

Antes da manobra da oposição, os governistas deflagraram operação em busca de votos que contou com a participação de governadores de Estado. Com forte poder de pressão sobre as bancadas estaduais, os governistas decidiram abrir o canal de diálogo porque têm como foco mudanças nos percentuais que a regulamentação da emenda 29 destina para a saúde.

O governador do Ceará, Cid Gomes (PSB), foi pessoalmente ao Congresso negociar a retirada do Fundeb, fundo para a educação básica, da base de cálculo dos recursos destinados à saúde.

O governador conseguiu convencer o relator da emenda 29, deputado Pepe Vargas (PT-RS), a incluir a retirada dos recursos do Fundeb que vão para os municípios da base de cálculo da verba a ser investida em saúde pelos Estados. Atualmente os Estados são obrigados a investir 12% de sua receita corrente da saúde.

Comentários dos leitores
O Povo concorda, sim! Só não concorda com essa contribuição corrupto que quer se enconder, sonegando. sem opinião
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andre moreira ribeiro (1) 03/09/2009 21h31
andre moreira ribeiro (1) 03/09/2009 21h31
Uma forma inteligente de fazer justiça social: quem movimenta muito dinheiro no banco contribuirá com um milésimo de sua fortuna e dará ao Estado mais recursos para trazer benefícios para a população. Se vc tem muito dinheiro orgulhe-se de ajudar o país, pense na coletividade e movimente-o no banco. 4 opiniões
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darci nunes (20) 20/08/2009 21h43
darci nunes (20) 20/08/2009 21h43
O povo repudia a nova versão da CPMF, cuja finalidade é extorquir a população. Como se não bastasse o verdadeiro assalto que os bancos praticam com a cobrança de suas taxas absurdas e isso para emprestar nosso dinheiro, o que lhes garante lucro certo e fácil.
A roubalheira praticada pelos políticos acampados no Congresso Nacional e por esse Brasil afora, nos enche de vergonha e de arrependimento por tê-los eleitos.
O governo emprestou dinheiro para o FMI, para a Bolívia, nos assalta com impostos criminosos embutidos nas mercadorias e ainda querem nos esfolar vivos com a maldita parente da CPMF.
Vão cobrar os sonegadores do IR e do INSS, reduzam as verbas destinadas a manter os nababos do Congresso e combatam a corrupção desenfreada que vai sobrar muito dinheiro, não só para a saúde como para todas as obras sociais que se fazem necessárias.
Até parece que existe uma curriola política, cujo papel é criar meios para extorquir a população brasileira.
7 opiniões
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