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01/08/2008 - 21h16

Yeda anuncia mudanças no governo e criação da Secretaria de Combate à Corrupção

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GRACILIANO ROCHA
da Agência Folha, em Porto Alegre

Vivendo uma crise política depois do escândalo envolvendo o desvio de R$ 44 milhões do Detran, a governadora do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius (PSDB), anunciou nesta sexta-feira a criação da Secretaria Extraordinária de Combate à Corrupção. Yeda também anunciou mudanças no comando de duas secretarias estaduais, Planejamento e Governo.

A nova secretaria, que ainda depende de aprovação da Assembléia Legislativa, será chefiada pela advogada tucana Mercedes Rodrigues, que ocupava a secretaria de Governo desde junho.

A pasta, disse a governadora, vai coordenar os órgãos de controle já existentes no Estado e gerenciar instrumentos de transparência, como a criação de um portal na internet com os gastos do governo. A estrutura da nova secretaria, incluindo o número de funcionários, ainda não foi definida.

Desde o início da crise, cinco integrantes do primeiro escalão já caíram. Pressionada após ser poupada na CPI que investigou o Detran, Yeda não quis falar de abertura de mais espaços no governo ao PP, um de seus principais aliados na Assembléia. O partido reivindica a pasta de Ciência e Tecnologia.

Além de Mercedes, que tomará posse como secretária extraordinária, serão empossados na segunda-feira Erik Camarano na Secretaria de Governo, e Mateus Bandeira, no Planejamento. Nenhum deles tem filiação partidária.

Yeda voltou a acusar a oposição de armar "uma farsa" ao questionar a compra da casa em que vive. Em 2006, Yeda comprou o imóvel num bairro nobre de Porto Alegre por R$ 750 mil --valor superior à sua declaração de bens na época.

A pedido do PT e do PSOL, o TCE (Tribunal de Contas do Estado) analisa indícios de suposto enriquecimento ilícito envolvido no negócio. A governadora não quis responder a perguntas sobre o assunto.

Comentários dos leitores
Mauricio Anadrade (599) 13/01/2010 09h22
Mauricio Anadrade (599) 13/01/2010 09h22
Sr. Marcos Moura (6) como gaúcho posso afirmar que Yeda não paga diretamente a RBS para defender seu governo. Mas indiretamente, com certeza. A posição do grupo RBS diante dos escandalos da governadora do PSDB foi criminosa. Houve uma série de omissões e a aquela velha reportagem investigativa, cuja resportagens começavam com "Segundo investigação do Equipe de Reportagem", tão comum no governo Olívio, simplesmente desapareceram neste governo. sem opinião
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Claudio Rocha (365) 13/01/2010 02h14
Claudio Rocha (365) 13/01/2010 02h14
Utilizando palavras do sr. Cesar sobre vigarice cabe lermbrar que : Talvez a vigarice politica queira impedir a população de relembrar todo o caos por ela vivenciado e herdado pelo presidente Lula após a passagem do PSDB que tinha sim Jose Serra como ministro planejamento e depois da saude, ou isso é invenção de eleitor petista. O PSDB quando no poder promoveu Elevação da taxa de tributação dos juros da dívida pública em quase 100%, ao taxar a partir de 1995 os juros nominais e não mais o juro real. Por isto, a carga tributária aumentou e o crescimento das empresas ficou aquém do potencial esperado. sem opinião
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Marcos Moura (6) 07/01/2010 18h41
Marcos Moura (6) 07/01/2010 18h41
Tenho a convicção que se fosse para o governo pagar para as tv's privada colocar sua programção o governo gaucho pagaria com certeza pq é da ir que tem os banner da campanha de IEDA 3 opiniões
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