Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
22/10/2008 - 14h33

Garibaldi admite que Senado agiu de forma equivocada para manter parentes

Publicidade

GABRIELA GUERREIRO
RENATA GIRALDI
da Folha Online, em Brasília

O presidente do Senado, Garibaldi Alves (PMDB-RN), reconheceu nesta quarta-feira que a Mesa Diretora da Casa agiu de forma "equivocada" ao aprovar brecha para a manutenção de parentes contratados no Legislativo antes da posse dos parlamentares.

Depois de exonerar o advogado-geral do Senado, Alberto Cascais, responsável por orientar a Mesa em favor da "brecha", Garibaldi disse acreditar que ele não tenha agido de má fé.

"O meu entendimento é que ele não agiu de má fé, mas ele não interpretou o pensamento do STF [Supremo Tribunal Federal] sobre a súmula que proíbe o nepotismo. Eu esperava que fizesse normas para facilitar o cumprimento da súmula do STF", afirmou.

Garibaldi reiterou o prazo de 72 horas para a comissão do Senado responsável por analisar os casos de nepotismo indiquem as exonerações que precisam ser realizadas na Casa. "Se formos contabilizar, esses casos se estendem a muito mais de 72 horas", disse.

O senador decidiu exonerar o advogado e criar a comissão depois que o procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza, condenou a brecha encontrada pelos parlamentares para manter o emprego de familiares de senadores e de servidores com cargos de chefia na Casa. Fernando decidiu encaminhar reclamação ao STF contra o Senado, o que provocou a reação de Garibaldi.

A Mesa Diretora aprovou resolução, elaborada pelo ex-advogado-geral do Senado, que garantia o emprego dos parentes contratados antes da posse dos senadores ou dos servidores que ocupam diretorias e chefias.

Comentários dos leitores
helio marinho (39) 07/01/2010 01h42
helio marinho (39) 07/01/2010 01h42
Se fizer um estudo profundo e sem isenção, a de se observar que fazer poltica no Brasil é função secundária,fazendo bico,a maioria dos parlamentares são diretamente ou indiretamente donos das maiores empresas de bens e serviços,bem como,as grandes fazendas ,as grandes construtoras,ou seja, todos os grandes conglomerados produtivos ativos,estão de certa maneira, ligados na sua maioria a parlamentares de uma forma ou de outra,a aspiração politica é algo que atende aos interesses proprios,e nunca aquilo que se aprende e ensinado nos livros de Teoria Geral do Estado(TGE) ou Ciencia Politica(CP),é bem duvidoso que os"politicos"saibam da existencia pratica de tais conhecimentos propedeuticos,pois,chega-se as raias do absurdo da ignorancia,fica muito dificil de acreditar,que quem tenha tais conhecimentos aja da maneira como agem os parlamentares Brasileiros,é como senão tivessem responsabilidade sobre seus feitos,sua ações e atos ou coisa alguma,as proprias controversias definitivamente mostram a falta de discernimento e clareza das proprias atitudes,são absolutamentes inunes;fraldam,extravia,mentem,roubam,formam quadrilhas e esquemas,torturam e matam,simplesmente assim,e aí de alguem se for falar alguma coisa; e as grandes preoculpações e discursões dos tribunais de justiça,é saber se pode ou não usar algemas;Deus que País é esse chamado Brasil? sem opinião
avalie fechar
Manoel Ferreira Jr (37) 10/12/2009 09h33
Manoel Ferreira Jr (37) 10/12/2009 09h33
Creio que ninguém em sã consciência tem essa pretensão, Lucia Reyes. Sarney é forte demais. Fraco é o nosso país. O Maranhão, coitado, pena at´hoje por ter sido seu berço. Prova disso é que está aí até hoje. Certo é que alguma coisa houve pra que a mistura entre os palanques da Praça da Sé e o pessoal da ARENA acontecesse. Ou talvez e mais provável é que não fossem tão diferentes assim.
De qualquer forma, parabéns pela sua coerência! Só desejo sinceramente que ela não seja fruto de um ato secreto qualquer!
1 opinião
avalie fechar
Maria Paula (3) 10/12/2009 09h31
Maria Paula (3) 10/12/2009 09h31
Será que esse povo não se cansa de ficar desenterrando denúnicas contra o bigode não? sem opinião
avalie fechar
Comente esta reportagem Veja todos os comentários (435)
Termos e condições
 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página