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Desligamento foi "natural", diz Protógenes
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RUBENS VALENTE
da Folha de S.Paulo
Desligado ontem da DIP (Diretoria de Inteligência Policial) da Polícia Federal, em Brasília, o delegado Protógenes Queiroz deixará de comandar operações policiais de grande repercussão. O policial disse ter recebido a ordem "com naturalidade".
"Como servidor público subalterno, já sabia que, por ventura, havia a possibilidade de relotação, haja vista a minha exposição na mídia", disse.
A DIP trabalha com informações de caráter sigiloso. "[A relotação] é um processo natural. É o poder discricionário que o administrador público tem para decidir se tal servidor atende aos requisitos do superior".
O delegado também deixará de contar com equipe de quatro policiais e com as diárias que reforçavam o salário líquido mensal de R$ 11.760.
Só hoje, ele deverá receber, por escrito, a explicação formal para o desligamento.
Desde que foi afastado do comando da Operação Satiagraha, em 14 de julho, seis dias após ter feito as prisões dos principais investigados, Protógenes ficou sem sala. Na PF, é alvo de sindicância e inquérito que investigam supostos vazamentos.
Há cinco anos na unidade --foi convidado em 2003 pelo então diretor-geral, Paulo Lacerda--, comandou as operações que levaram à prisão o ex-prefeito Paulo Maluf e o acusado de contrabando Law Kin Chong, entre outros casos.
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Imagine aquela estatual que representa a justiça como ela realmente deveria sr. A balança que ela segura estaria pendendo para o lado em que a bandeja estaria cheia de ouro e a venda nos olhos é transparente. Esta é a justiça brasileira. Besta de quem acha que dinheiro não compra qualquer coisa.
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