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31/12/2008 - 09h22

Governo publica lei orçamentária de 2009 no "Diário Oficial" da União

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da Folha Online

O governo federal publicou na edição de hoje do "Diário Oficial" da União a lei orçamentária de 2009. A lei estima a receita da União para 2009 em R$ 1,660 trilhão e fixa a despesa em igual valor.

Determinado a evitar eventuais prejuízos às obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva inovou ao sancionar o Orçamento Geral da União para 2009 antes do último dia do ano. O ministro Paulo Bernardo (Planejamento) disse que há dez anos isso não ocorria no país.

"De 1988 até agora é a primeira vez que será sancionado o Orçamento dentro do ano", disse anteontem Bernardo, após quase duas horas de reunião com Lula, quando ele sancionou a lei orçamentária.

A interlocutores, o presidente tem avisado que 2009 será um ano de inaugurações e viagens pelo país. Lula pretende reforçar o PAC como carro-chefe do governo e, sempre que possível, estará acompanhado da ministra Dilma Rousseff (Casa Civil).

Dilma foi apelidada por Lula como a "mãe do PAC" e é sua favorita na disputa pela Presidência da República.

Com a sanção, ocorrida ontem, e os remanejamentos, o governo espera garantir meios de investir em projetos, considerados prioritários, sinalizando à sociedade que há reações concretas para evitar a contaminação da crise financeira internacional.

Para as obras do PAC, apesar dos cortes feitos pelo Congresso Nacional, o objetivo é remanejar recursos extras do Orçamento de 2008, além de outras medidas via decreto presidencial.

Bernardo disse que os "remanejamentos" nas obras do PAC envolvem cerca de R$ 650 milhões. Segundo ele, o objetivo é dar prioridade aos projetos em fase mais adiantada. Como exemplo, citou o Projovem (Programa de Inclusão de Jovens), da Secretaria Nacional de Juventude, que será favorecido pelo remanejamento de recursos.

Orientações

Interlocutores do presidente Luiz Inácio Lula da Silva informam que a idéia é manter os esforços para que os efeitos da crise financeira internacional não atinjam as metas fixadas pelo governo. Por isso, o risco de cortes nas obras do PAC ganhou a versão de remanejamento de prioridades por parte da equipe econômica.

Sem dados concretos sobre a arrecadação de 2009, a equipe definiu que, se for necessário, haverá redução do superávit primário para garantir os investimentos públicos.

Ontem, o governo federal decidiu adiar para janeiro o anúncio sobre os eventuais cortes na proposta do Orçamento de 2009. Mas a equipe econômica já decidiu que por enquanto, as emendas parlamentares em bloco e individuais não serão executadas.

Comentários dos leitores
Bolinha da Lulu (843) 31/01/2010 15h00
Bolinha da Lulu (843) 31/01/2010 15h00
pelos comentários tem muita gente que adora ser roubado. Creio que o melhor seria deixa-los na confluência das grandes avenidas no horário do "rush" com placas dizendo que querem ser assaltados para saber como é difícil ser achacado por um meliante no meio da rua ou dentro de sua casa no horário do jornal nacional por um político que se diz dos trabalhadores. Quem sabe após ser severamente espoliado de seus recursos e tiver que ir até um posto médico para receber atendimento, marcar a consulta para depois de 3 meses, ou se precisar de um aparelho para sua sobrevivência ter que esperar a burocracia determinar se ele realmente precisa, ou ainda estar em uma lista de espera para ser operado, mas como o responsável recebia propina para passar pacientes na frente se bloqueia tudo e se fica a míngua sem atendimento ou meios de conseguir o mesmo beneficio por não ter dinheiro.
É fácil falar aqui dos erros que ocorrem ou achar desculpas para as palhaçadas que fazem, mas nada disso mudará a realidade de um povo inculto, pobre, sem recursos e desamparado pelos político que estão lá apenas para deixarem de ser povo e poderem se tornar a elite privilegiada de poder ser tratada no Sírio Libanes ou no Albert Einstein, já o Incor ou o HC não é mais para as elites.
sem opinião
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Walmer Neves (20) 31/01/2010 02h12
Walmer Neves (20) 31/01/2010 02h12
Prezados,
Minha sugestão é de que o presidente tope o que a oposição quer.... o cumprimento do acordo que o PPS,DEMOS e PSDB impõe como condição para aprovar o orçamentoe e o marco regulatório do PRÉ-SAL.
Tipo:
Vamos fazer assim, OPOSIÇÃO: COLOCAREMOS O EVETO PARA APRECIAÇÃO DO CONGRESSO, MELHOR AINDA, VAMOS RETIRAR O VETO CONSTITUCIONAL.
MÁS !!!!! ... como contrapartida iremos medir os impactos economicos negativos para o GOV. e os impactos sociais para sociedade e veicularemos em mídia nacional.
TOPA... SEU RONALDO CAIADO!?!?
é só colocar o veto para apreciação no plenário do Congresso Nacional. Caso contrário, é obstrução total!", ameaçou Caiado no no twitter.
sem opinião
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alvaro luiz valim (18) 30/01/2010 20h25
alvaro luiz valim (18) 30/01/2010 20h25
280 milhoes por mes, 25000 desempregados, quem pagara a brincadeira, o TCU?, a midia? a opsiçao? 6 opiniões
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