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02/07/2009 - 08h15

Sarney e Renan podem atrasar instalação de Conselho de Ética

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da Folha de S.Paulo, em Brasília

Alvos de representação no Conselho de Ética do Senado, os senadores José Sarney (PMDB-AP), presidente da Casa, e Renan Calheiros (PMDB-AL) podem atrasar a instalação do colegiado.

Cabe a Sarney marcar a eleição em plenário dos membros do conselho e a Renan, como líder do PMDB, indicar os representantes do seu partido.

A eleição somente pode ser marcada depois que todos os líderes de partidos fizerem as suas indicações.

O Regimento Interno do Senado prevê que a eleição deve ser feita até o mês de março, mas não há punição para quem descumprir o prazo.

O Conselho de Ética é o único órgão do Senado que pode determinar o afastamento do presidente da Casa, se os membros considerarem que a presença dele no cargo possa prejudicar a investigação.

Nem o PMDB nem o PSDB indicaram seus representantes para o órgão.

O líder tucano, Arthur Virgílio (AM), disse, entretanto, que já escolheu os nomes, mas ainda não formalizou porque está reunindo documentos.

Para ser membro do Conselho de Ética, é preciso apresentar uma série de papeis, incluindo uma cópia do imposto de renda do senador.

Renan afirmou que ainda está escolhendo os representantes do seu partido.

Representações

Também será o PMDB que irá decidir o futuro das representações contra Sarney e Renan. É o presidente do Conselho quem avalia se as denúncias devem ou não ser analisadas pelo colegiado.

O partido tem a presidência por ser a maior bancada da Casa. Caso o presidente decida dar andamento às representações, ele tem um prazo de cinco dias úteis para indicar um relator para o caso.

O presidente do Conselho de Ética é escolhido em uma eleição da qual participam os membros do colegiado.

Comentários dos leitores
Freddy Grandke (250) 02/02/2010 10h27
Freddy Grandke (250) 02/02/2010 10h27
"servidores que ameaçam recorrer à Justiça contra a implantação do novo sistema por meio do Sindilegis (Sindicato dos Servidores do Poder Legislativo e do Tribunal de Contas da União)".
Quer dizer que apesar de ser funcionário "público" eles não querem estar sob controle. Demitam todos e ai eles vão ver como era bom ser funcionário público.
sem opinião
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Washington Marques (129) 02/02/2010 09h57
Washington Marques (129) 02/02/2010 09h57
A Galera que vai trabalhar na campanha dos senadores para a releição ficaram fora do ponto eletronico. No Senado Federal, quanto maior o cargo do funcionário e do Senador, é que a fiscalização tem que ser maior, uma vez que na rede da tranbicagem peixe pequeno não entra. sem opinião
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Plinio Vieira Soares (2) 01/02/2010 22h54
Plinio Vieira Soares (2) 01/02/2010 22h54
É lamentavel que o ex presidente Jose Sarney nao tenha o menor apesso pela sua biografia; Um politico sem carisma, que para se manter no poder negociou com todos os governos possiveis e aceitou as maiores torpezas podia ao menos na velhice respeitar o papel de homem da transiçao democratica e nao terminar assim como uma das maiores vergonhas da classe politica.
Esta promessa de ponto eletronicao é como a de reforma administrativa no Senado, se o Senado fosse uma empresa ja teria quebrado, sua eficiencia é vergonha para os cidadãos.
Se nosso sistema politico exigisse um numero minimo de votos sem os quais nao se elegeriam um politico poderiamos ter uma camara com 500, ou com 400, ou 300 ou 200 representaantes.
O ex presidente deveria se retirar para Ilha do Calhau e rezar para que o país o esquecesse.
sem opinião
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