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30/01/2007
-
09h39
CATIA SEABRA
da Folha de S.Paulo
Apesar das tentativas de aproximação ensaiadas desde o ano passado, a antecipação da escolha do novo presidente do PSDB ameaça gerar nova fonte de discórdia entre os governadores de São Paulo, José Serra, e de Minas Gerais, Aécio Neves.
Na semana passada, Aécio encontrou-se com o atual presidente da legenda, Tasso Jereissati (CE), que esteve em férias no exterior. Aécio passou a defender abertamente a permanência dele no comando do partido até novembro. Para o mineiro, a antecipação da eleição criaria uma agenda negativa para o PSDB.
"Existe um mandato que se encerra em novembro. Tasso precisa ter força na presidência até o último dia. A convenção do PSDB é em novembro. Não temos que criar agenda negativa para nós mesmos", afirmou o governador à Folha.
Sob o patrocínio de Aécio, Tasso ganhou fôlego e defendeu a realização de prévias para a escolha do candidato do PSDB à Presidência em 2010. Segundo o governador, não pode mais haver "concentração de poder" na legenda.
A Folha apurou que Aécio tem afirmado que considera melhor a manutenção de Tasso, pois teme uma articulação de Serra e do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso para colocar na presidência do PSDB um nome mais ligado ao governador paulista, o que facilitaria seus projetos para 2010.
Um dos principais aliados de Serra, o deputado Jutahy Júnior (BA), foi irônico ao comentar com um grupo de parlamentares as idéias de Tasso. Ele lamentou que Tasso não as tenha colocado em prática em 2006. Agora, teria dito Jutahy, segundo relatos de parlamentares, é "a nova direção que tem de cuidar de 2010".
Um dos cotados para a presidência do PSDB é o senador Sérgio Guerra (PE), que foi o coordenador da campanha de Geraldo Alckmin à Presidência. Parte do PSDB, sobretudo o grupo ligado a Serra, concorda com a antecipação da escolha e com o nome de Guerra.
Os tucanos tentam evitar que os desentendimentos entre os governadores se agrave. "Estou certo de que os dois mantêm uma relação saudável, até porque são espertos. A palavra de ordem é unidade", pregou o líder do partido na Câmara, Antônio Carlos Pannunzio.
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Aécio defende Tasso à frente do PSDB até fim do mandato
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da Folha de S.Paulo
Apesar das tentativas de aproximação ensaiadas desde o ano passado, a antecipação da escolha do novo presidente do PSDB ameaça gerar nova fonte de discórdia entre os governadores de São Paulo, José Serra, e de Minas Gerais, Aécio Neves.
Na semana passada, Aécio encontrou-se com o atual presidente da legenda, Tasso Jereissati (CE), que esteve em férias no exterior. Aécio passou a defender abertamente a permanência dele no comando do partido até novembro. Para o mineiro, a antecipação da eleição criaria uma agenda negativa para o PSDB.
"Existe um mandato que se encerra em novembro. Tasso precisa ter força na presidência até o último dia. A convenção do PSDB é em novembro. Não temos que criar agenda negativa para nós mesmos", afirmou o governador à Folha.
Sob o patrocínio de Aécio, Tasso ganhou fôlego e defendeu a realização de prévias para a escolha do candidato do PSDB à Presidência em 2010. Segundo o governador, não pode mais haver "concentração de poder" na legenda.
A Folha apurou que Aécio tem afirmado que considera melhor a manutenção de Tasso, pois teme uma articulação de Serra e do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso para colocar na presidência do PSDB um nome mais ligado ao governador paulista, o que facilitaria seus projetos para 2010.
Um dos principais aliados de Serra, o deputado Jutahy Júnior (BA), foi irônico ao comentar com um grupo de parlamentares as idéias de Tasso. Ele lamentou que Tasso não as tenha colocado em prática em 2006. Agora, teria dito Jutahy, segundo relatos de parlamentares, é "a nova direção que tem de cuidar de 2010".
Um dos cotados para a presidência do PSDB é o senador Sérgio Guerra (PE), que foi o coordenador da campanha de Geraldo Alckmin à Presidência. Parte do PSDB, sobretudo o grupo ligado a Serra, concorda com a antecipação da escolha e com o nome de Guerra.
Os tucanos tentam evitar que os desentendimentos entre os governadores se agrave. "Estou certo de que os dois mantêm uma relação saudável, até porque são espertos. A palavra de ordem é unidade", pregou o líder do partido na Câmara, Antônio Carlos Pannunzio.
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