Publicidade
Publicidade
13/03/2007
-
17h50
GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
Os partidos de oposição conseguiram impedir hoje as votações da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara na mobilização convocada pelo PSDB, PFL e PPS para obstruir os trabalhos da Casa. Os três partidos prometem também impedir as votações no plenário caso a base aliada do governo não volte atrás na decisão de barrar a instalação da CPI do Apagão Aéreo.
A CCJ votaria nesta tarde o projeto de lei que aumenta o período de reclusão dos detentos que cumprem regime disciplinar diferenciado, além de também endurecer as penas para presos que se envolverem em crimes dentro das cadeias. A oposição promete mobilizar seus deputados para atrasar a votação, na CCJ, do recurso apresentado pelo PT à comissão contra a instalação da CPI.
Os deputados de oposição iniciaram a obstrução antes mesmo do início dos trabalhos da CCJ. O deputado Bruno Araújo (PSDB-PE) pediu a suspensão da sessão com o argumento de que, após o horário do início dos trabalhos da comissão, não havia quórum suficiente para o início das votações.
A base aliada do governo conseguiu reunir quórum uma hora depois do início da sessão, mas a oposição inscreveu diversos parlamentares para discursarem na comissão --o que prorrogou os trabalhos até o início da ordem do dia no plenário da Câmara. Como o regimento da Câmara não permite que comissões funcionem ao mesmo tempo em que há votações no plenário da Casa, a sessão da CCJ foi suspensa.
Plenário
A obstrução deve impedir a votação da PEC (Proposta de Emenda Constitucional) que acaba com o voto secreto na Câmara. Como não houve acordo entre o governo e a oposição para a matéria ter prioridade, o presidente da Casa, Arlindo Chinaglia (PT-SP), colocou em pauta duas medidas provisórias --a primeira referente a imóveis ocupados por pessoas carentes e a segunda com ações do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento).
A oposição espera a decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) sobre o mandado de segurança ingressado no órgão pelo PSDB, PFL e PPS para garantir a instalação da CPI.
A guerra entre o governo e a oposição teve início na semana passada, quando numa manobra articulada pela base aliada do governo o plenário da Câmara aprovou requerimento que suspende a instalação da CPI até que a CCJ se manifeste sobre a legalidade da CPI.
Leia mais
Governo pede apoio do PMDB para impedir CPI do Apagão Aéreo
Líderes não chegam a acordo para impedir obstrução dos trabalhos na Câmara
Governistas mantém decisão de impedir CPI do Apagão Aéreo
Oposição ameaça boicotar votações até Câmara instalar CPI do Apagão
Oposição recorre ao STF para instalar CPI do Apagão Aéreo
Especial
Leia mais sobre a CPI do Apagão Aéreo
Oposição impede votações na CCJ e promete obstruir trabalhos da Câmara
Publicidade
da Folha Online, em Brasília
Os partidos de oposição conseguiram impedir hoje as votações da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara na mobilização convocada pelo PSDB, PFL e PPS para obstruir os trabalhos da Casa. Os três partidos prometem também impedir as votações no plenário caso a base aliada do governo não volte atrás na decisão de barrar a instalação da CPI do Apagão Aéreo.
A CCJ votaria nesta tarde o projeto de lei que aumenta o período de reclusão dos detentos que cumprem regime disciplinar diferenciado, além de também endurecer as penas para presos que se envolverem em crimes dentro das cadeias. A oposição promete mobilizar seus deputados para atrasar a votação, na CCJ, do recurso apresentado pelo PT à comissão contra a instalação da CPI.
Os deputados de oposição iniciaram a obstrução antes mesmo do início dos trabalhos da CCJ. O deputado Bruno Araújo (PSDB-PE) pediu a suspensão da sessão com o argumento de que, após o horário do início dos trabalhos da comissão, não havia quórum suficiente para o início das votações.
A base aliada do governo conseguiu reunir quórum uma hora depois do início da sessão, mas a oposição inscreveu diversos parlamentares para discursarem na comissão --o que prorrogou os trabalhos até o início da ordem do dia no plenário da Câmara. Como o regimento da Câmara não permite que comissões funcionem ao mesmo tempo em que há votações no plenário da Casa, a sessão da CCJ foi suspensa.
Plenário
A obstrução deve impedir a votação da PEC (Proposta de Emenda Constitucional) que acaba com o voto secreto na Câmara. Como não houve acordo entre o governo e a oposição para a matéria ter prioridade, o presidente da Casa, Arlindo Chinaglia (PT-SP), colocou em pauta duas medidas provisórias --a primeira referente a imóveis ocupados por pessoas carentes e a segunda com ações do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento).
A oposição espera a decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) sobre o mandado de segurança ingressado no órgão pelo PSDB, PFL e PPS para garantir a instalação da CPI.
A guerra entre o governo e a oposição teve início na semana passada, quando numa manobra articulada pela base aliada do governo o plenário da Câmara aprovou requerimento que suspende a instalação da CPI até que a CCJ se manifeste sobre a legalidade da CPI.
Leia mais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Nomeação de novo juiz do Supremo pode ter impacto sobre a Lava Jato
- Indicação de Alexandre de Moraes vai aprofundar racha dentro do PSDB
- Base no Senado exalta currículo de Moraes e elogia indicação
- Na USP, Moraes perdeu concursos e foi acusado de defender tortura
- Escolha de Moraes só possui semelhança com a de Nelson Jobim em 1997
+ Comentadas
- Manifestantes tentam impedir fala de Moro em palestra em Nova York
- Temer decide indicar Alexandre de Moraes para vaga de Teori no STF
+ EnviadasÍndice