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31/03/2007
-
09h12
SÍLVIA FREIRE
da Agência Folha
Agentes penitenciários do GAP (Grupo de Ações Penitenciárias) entraram em confronto ontem pela manhã com cerca de 2.000 sem-terra do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) e do MLST (Movimento de Libertação dos Sem Terra) que faziam uma manifestação em frente ao complexo prisional de Maceió, em Alagoas.
Foram usadas bomba de efeito moral e balas de borracha contra os agricultores.
Segundo a SAP (Superintendência de Administração Penitenciária) do Estado, os sem-terra tentaram invadir o sistema prisional, onde o coordenador do MST, José Santino, está preso.
Os líderes dos movimentos disseram que a intenção dos agricultores não era fazer a invasão, e sim um bloqueio na rodovia em frente ao complexo prisional.
Lideranças do MST e do MLST disseram que 11 sem-terra ficaram feridos no confronto, sendo que um deles teria sido atingido com um tiro na perna.
A assessoria de imprensa da SAP disse que os agentes penitenciários usam apenas armas não-letais.
Segundo o Centro de Gerenciamento de Crise da Polícia Militar, foram encontradas cápsulas de revólveres no local do confronto, mas a PM não confirmou a existência de feridos por armas de fogo.
A Unidade de Urgência e Emergência de Maceió (pronto socorro da capital) informou que oito sem-terra foram atendidos em um ambulatório próximo ao local do conflito com escoriações leves e ferimentos por bala de borracha. Todos já haviam sido liberados na tarde de ontem.
Os agricultores estão acampados há três dias em frente ao complexo prisional de Maceió, localizado na BR-104, que reúne sete unidades prisionais do Estado. José Santino está preso provisoriamente, acusado de ter mantido em cárcere privado um fazendeiro suspeito de ser o mandante do assassinato de uma liderança do MST.
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Agentes penitenciários do GAP (Grupo de Ações Penitenciárias) entraram em confronto ontem pela manhã com cerca de 2.000 sem-terra do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) e do MLST (Movimento de Libertação dos Sem Terra) que faziam uma manifestação em frente ao complexo prisional de Maceió, em Alagoas.
Foram usadas bomba de efeito moral e balas de borracha contra os agricultores.
Segundo a SAP (Superintendência de Administração Penitenciária) do Estado, os sem-terra tentaram invadir o sistema prisional, onde o coordenador do MST, José Santino, está preso.
Os líderes dos movimentos disseram que a intenção dos agricultores não era fazer a invasão, e sim um bloqueio na rodovia em frente ao complexo prisional.
Lideranças do MST e do MLST disseram que 11 sem-terra ficaram feridos no confronto, sendo que um deles teria sido atingido com um tiro na perna.
A assessoria de imprensa da SAP disse que os agentes penitenciários usam apenas armas não-letais.
Segundo o Centro de Gerenciamento de Crise da Polícia Militar, foram encontradas cápsulas de revólveres no local do confronto, mas a PM não confirmou a existência de feridos por armas de fogo.
A Unidade de Urgência e Emergência de Maceió (pronto socorro da capital) informou que oito sem-terra foram atendidos em um ambulatório próximo ao local do conflito com escoriações leves e ferimentos por bala de borracha. Todos já haviam sido liberados na tarde de ontem.
Os agricultores estão acampados há três dias em frente ao complexo prisional de Maceió, localizado na BR-104, que reúne sete unidades prisionais do Estado. José Santino está preso provisoriamente, acusado de ter mantido em cárcere privado um fazendeiro suspeito de ser o mandante do assassinato de uma liderança do MST.
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