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16/04/2007
-
18h44
GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
O DEM (ex-PFL) vai insistir na criação da CPI do Apagão Aéreo no Senado mesmo que o STF (Supremo Tribunal Federal) determine a instalação da investigação na Câmara dos Deputados. A oposição já reuniu 29 assinaturas para o requerimento que pede a instalação da CPI no Senado --duas a mais que o número mínimo determinado pelo regimento da Casa Legislativa.
O líder do DEM no Senado, José Agripino Maia (RN), negou hoje que o PSDB tenha abandonado a estratégia de garantir a instalação da CPI na Casa Legislativa para concentrar as investigações somente na Câmara. "Não há hipótese de o PSDB voltar atrás. No Senado, a oposição terá mais força. Lá é três [deputados do governo] por um [da oposição]. Aqui, temos quase 50% [de senadores da oposição]", disse Agripino.
O senador Papaléo Paes (PSDB-AP) assinou hoje o pedido de instalação da CPI. Assim como Agripino, Papaléo negou que os tucanos estejam recuando da criação da CPI no Senado. "Isso não existe", rebateu.
Outros senadores do PSDB, como o líder do partido na Casa, Arthur Virgílio (AM), também já se mostravam favoráveis às investigações no Senado --embora na semana passada tenham sinalizado que aceitam não criar a CPI no Senado se a Câmara concordar com a sua instalação.
Assinaturas
O DEM vai continuar recolhendo assinaturas para a CPI do Apagão até quarta-feira. O partido espera a adesão de pelo menos mais seis senadores ao pedido de instalação da CPI que ainda não foram encontrados para assinar o requerimento: Demóstenes Torres (DEM-GO), Marco Maciel (DEM-PE), Kátia Abreu (DEM-TO), Jefferson Peres (PDT-AM), Osmar Dias (PDT-PR) e Almeida Lima (PMDB-SE).
"A minha posição é que a CPI seja instalada no Senado. Se os deputados do PSDB me procurarem para pedir que a comissão não seja instalada aqui, eu levarei essa posição para a bancada. Até que a CPI seja instalada as pessoas têm o direito de dialogar", afirmou Agripino.
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O líder do DEM no Senado, José Agripino Maia (RN), negou hoje que o PSDB tenha abandonado a estratégia de garantir a instalação da CPI na Casa Legislativa para concentrar as investigações somente na Câmara. "Não há hipótese de o PSDB voltar atrás. No Senado, a oposição terá mais força. Lá é três [deputados do governo] por um [da oposição]. Aqui, temos quase 50% [de senadores da oposição]", disse Agripino.
O senador Papaléo Paes (PSDB-AP) assinou hoje o pedido de instalação da CPI. Assim como Agripino, Papaléo negou que os tucanos estejam recuando da criação da CPI no Senado. "Isso não existe", rebateu.
Outros senadores do PSDB, como o líder do partido na Casa, Arthur Virgílio (AM), também já se mostravam favoráveis às investigações no Senado --embora na semana passada tenham sinalizado que aceitam não criar a CPI no Senado se a Câmara concordar com a sua instalação.
Assinaturas
O DEM vai continuar recolhendo assinaturas para a CPI do Apagão até quarta-feira. O partido espera a adesão de pelo menos mais seis senadores ao pedido de instalação da CPI que ainda não foram encontrados para assinar o requerimento: Demóstenes Torres (DEM-GO), Marco Maciel (DEM-PE), Kátia Abreu (DEM-TO), Jefferson Peres (PDT-AM), Osmar Dias (PDT-PR) e Almeida Lima (PMDB-SE).
"A minha posição é que a CPI seja instalada no Senado. Se os deputados do PSDB me procurarem para pedir que a comissão não seja instalada aqui, eu levarei essa posição para a bancada. Até que a CPI seja instalada as pessoas têm o direito de dialogar", afirmou Agripino.
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