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17/04/2007
-
09h24
MATHEUS PICHONELLI
da Agência Folha
Durou menos de 24 horas a invasão promovida na manhã de domingo pelo MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) em uma propriedade do Exército, de 10,5 mil hectares, em Papanduva (353 km de Florianópolis), norte de Santa Catarina.
Cerca de 500 famílias deixaram o local ontem pela manhã. Afirmaram que foram ameaçadas pelos militares durante as negociações para a saída.
Segundo o movimento, cinco tanques de guerra foram usados na ação, que contou com aproximadamente 500 militares. Eles teriam cercado o local pela tarde e, portando escopetas e fuzis, ordenaram a retirada dos invasores.
Após tensas negociações, os agricultores deixaram o local. As conversas entre os sem-terra e o comando do Exército foram intermediadas pela senadora Ideli Salvatti (PT-SC).
À Folha a senadora disse ontem que, ao ser informada sobre o impasse, no domingo, localizou o ministro da Defesa, Waldir Pires, e pediu que ele fizesse contato com o Exército.
O Exército informou ontem que somente após fazer levantamento sobre a situação da área poderia se pronunciar. O MST anunciou que seguirá exigindo a desapropriação da área.
Segundo o movimento, cerca de 41 famílias de pequenos produtores viveram na área até os anos 1960 e deixaram a propriedade para que o terreno fosse cedido para o Exército. Segundo o MST, até hoje as famílias não foram ressarcidas.
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da Agência Folha
Durou menos de 24 horas a invasão promovida na manhã de domingo pelo MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) em uma propriedade do Exército, de 10,5 mil hectares, em Papanduva (353 km de Florianópolis), norte de Santa Catarina.
Cerca de 500 famílias deixaram o local ontem pela manhã. Afirmaram que foram ameaçadas pelos militares durante as negociações para a saída.
Segundo o movimento, cinco tanques de guerra foram usados na ação, que contou com aproximadamente 500 militares. Eles teriam cercado o local pela tarde e, portando escopetas e fuzis, ordenaram a retirada dos invasores.
Após tensas negociações, os agricultores deixaram o local. As conversas entre os sem-terra e o comando do Exército foram intermediadas pela senadora Ideli Salvatti (PT-SC).
À Folha a senadora disse ontem que, ao ser informada sobre o impasse, no domingo, localizou o ministro da Defesa, Waldir Pires, e pediu que ele fizesse contato com o Exército.
O Exército informou ontem que somente após fazer levantamento sobre a situação da área poderia se pronunciar. O MST anunciou que seguirá exigindo a desapropriação da área.
Segundo o movimento, cerca de 41 famílias de pequenos produtores viveram na área até os anos 1960 e deixaram a propriedade para que o terreno fosse cedido para o Exército. Segundo o MST, até hoje as famílias não foram ressarcidas.
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