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18/04/2007
-
18h12
GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
O governador de São Paulo, José Serra (PSDB), atuou hoje como "bombeiro" no PSDB para convencer a bancada do partido na Câmara a apoiar a instalação da CPI do Apagão Aéreo no Senado. Os deputados tucanos, que apresentaram originalmente o pedido de criação da CPI na Câmara, aceitaram apoiar a investigação do Senado --controlada pelo DEM (ex-PFL)-- depois que Serra convenceu a bancada a mudar de posição.
A Folha Online apurou que Serra almoçou hoje com senadores tucanos e liberou a bancada para apoiar a instalação da CPI. Os tucanos avaliaram que seria melhor perder a paternidade da comissão para o DEM do que apoiar o discurso do governo federal --favorável somente às investigações na Câmara.
Serra também conversou por telefone com o líder do PSDB na Câmara, Antonio Carlos Pannunzio (SP), para convencê-lo a acatar a criação da CPI dos senadores. Antes da intervenção de Serra, Pannunzio defendia a instalação da comissão no Senado somente se o STF (Supremo Tribunal FEderal) não determinar a criação da CPI na Câmara.
O líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM), admitiu que a intervenção de Serra foi essencial para dar fim à disputa. "Foi providencial a presença do Serra, que compreendeu que as duas CPIs representariam mais tucanos nas investigações, com mais massa crítica para o relatório final. O governador foi o ponto-chave na conversa entre a Câmara e o Senado", disse Virgílio.
A disputa em torno da paternidade da CPI dividiu o DEM e o PSDB sobre as investigações no Senado. Dois deputados do PSDB --Otávio Leite (RJ) e Wanderlei Macris (SP) --apresentaram à Câmara o requerimento de criação da CPI.
No Senado, a iniciativa foi dos democratas. Na própria composição da CPI do Senado, o DEM poderá indicar três integrantes, enquanto o PSDB, dois.
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O governador de São Paulo, José Serra (PSDB), atuou hoje como "bombeiro" no PSDB para convencer a bancada do partido na Câmara a apoiar a instalação da CPI do Apagão Aéreo no Senado. Os deputados tucanos, que apresentaram originalmente o pedido de criação da CPI na Câmara, aceitaram apoiar a investigação do Senado --controlada pelo DEM (ex-PFL)-- depois que Serra convenceu a bancada a mudar de posição.
A Folha Online apurou que Serra almoçou hoje com senadores tucanos e liberou a bancada para apoiar a instalação da CPI. Os tucanos avaliaram que seria melhor perder a paternidade da comissão para o DEM do que apoiar o discurso do governo federal --favorável somente às investigações na Câmara.
Serra também conversou por telefone com o líder do PSDB na Câmara, Antonio Carlos Pannunzio (SP), para convencê-lo a acatar a criação da CPI dos senadores. Antes da intervenção de Serra, Pannunzio defendia a instalação da comissão no Senado somente se o STF (Supremo Tribunal FEderal) não determinar a criação da CPI na Câmara.
O líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM), admitiu que a intervenção de Serra foi essencial para dar fim à disputa. "Foi providencial a presença do Serra, que compreendeu que as duas CPIs representariam mais tucanos nas investigações, com mais massa crítica para o relatório final. O governador foi o ponto-chave na conversa entre a Câmara e o Senado", disse Virgílio.
A disputa em torno da paternidade da CPI dividiu o DEM e o PSDB sobre as investigações no Senado. Dois deputados do PSDB --Otávio Leite (RJ) e Wanderlei Macris (SP) --apresentaram à Câmara o requerimento de criação da CPI.
No Senado, a iniciativa foi dos democratas. Na própria composição da CPI do Senado, o DEM poderá indicar três integrantes, enquanto o PSDB, dois.
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