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27/04/2007
-
18h51
GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
O deputado Otavio Leite (PSDB-RJ) enviou hoje ofício ao líder do PSDB na Câmara, Antonio Carlos Pannunzio (SP), para protestar contra a decisão do partido de escolhê-lo como suplente da CPI do Apagão Aéreo na Câmara. Leite é um dos signatários do requerimento que pediu a instalação da CPI na Casa Legislativa.
O deputado chegou a ser indicado titular da comissão mas, no momento de formalizar as indicações, o PSDB retirou o seu nome.
"Venho lutando para que providências sejam tomadas em face do caos aéreo que se instalou na nação. Como homem público responsável me encontro amadurecido e preparado para o desafio de representar o meu partido na CPI", afirma no ofício.
O deputado Vanderlei Macris (PSDB-SP), que também é signatário do requerimento para instalação da CPI, foi indicado pelo PSDB como titular da comissão ao lado de Gustavo Fruet (PR) e Zenaldo Coutinho (PA). Leite e Macris haviam acertado com o comando do PSDB que teriam cargos de titulares na CPI --uma vez que foram os autores do requerimento que pediu a instalação da comissão na Câmara.
Leite, ligado ao prefeito César Maia (RJ), de quem foi vice, não descarta entregar o cargo de suplente se o partido não rever a decisão de torná-lo titular. O deputado disse que vai "até as últimas instâncias" para conseguir reverter as indicações do PSDB.
Indicações
O PSDB e o DEM foram os únicos partidos a indicar membros para a CPI do Apagão até agora. O presidente da Câmara deu prazo para que as legendas indiquem os membros da comissão até a próxima quarta-feira. A CPI será instalada oficialmente na quinta, com a escolha do presidente e do relator.
A oposição e o governo disputam os cargos de comando da CPI. O PMDB, maior bancada da Câmara, tem a prerrogativa de ficar com a presidência da comissão de acordo com o regimento da Casa. Cabe ao presidente escolher o relator. A base aliada se articula para controlar os dois cargos, mas a oposição promete recorrer ao STF (Supremo Tribunal Federal) se não ficar com a relatoria ou a presidência da CPI.
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O deputado chegou a ser indicado titular da comissão mas, no momento de formalizar as indicações, o PSDB retirou o seu nome.
"Venho lutando para que providências sejam tomadas em face do caos aéreo que se instalou na nação. Como homem público responsável me encontro amadurecido e preparado para o desafio de representar o meu partido na CPI", afirma no ofício.
O deputado Vanderlei Macris (PSDB-SP), que também é signatário do requerimento para instalação da CPI, foi indicado pelo PSDB como titular da comissão ao lado de Gustavo Fruet (PR) e Zenaldo Coutinho (PA). Leite e Macris haviam acertado com o comando do PSDB que teriam cargos de titulares na CPI --uma vez que foram os autores do requerimento que pediu a instalação da comissão na Câmara.
Leite, ligado ao prefeito César Maia (RJ), de quem foi vice, não descarta entregar o cargo de suplente se o partido não rever a decisão de torná-lo titular. O deputado disse que vai "até as últimas instâncias" para conseguir reverter as indicações do PSDB.
Indicações
O PSDB e o DEM foram os únicos partidos a indicar membros para a CPI do Apagão até agora. O presidente da Câmara deu prazo para que as legendas indiquem os membros da comissão até a próxima quarta-feira. A CPI será instalada oficialmente na quinta, com a escolha do presidente e do relator.
A oposição e o governo disputam os cargos de comando da CPI. O PMDB, maior bancada da Câmara, tem a prerrogativa de ficar com a presidência da comissão de acordo com o regimento da Casa. Cabe ao presidente escolher o relator. A base aliada se articula para controlar os dois cargos, mas a oposição promete recorrer ao STF (Supremo Tribunal Federal) se não ficar com a relatoria ou a presidência da CPI.
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