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16/05/2007
-
18h57
da Folha Online
A Infraero (estatal que administra os aeroportos) anunciou hoje o afastamento do assessor da presidência Tércio Ivan de Barros e de mais cinco funcionários. Dois deles são do aeroporto de Guarulhos --Mariângela Russo e Roberto Spinelli Júnior-- e outros três já estavam afastados: Wellington Moura, Márcia Chaves e Fernando Brendaglia.
Em nota, a Infraero informa que a medida foi aprovada hoje na reunião do Conselho de Administração da Infraero, no Ministério da Defesa, a pedido da CGU (Controladoria Geral da União).
Esses afastamentos são resultado da sindicância aberta em abril pela CGU para investigar a responsabilidade de dirigentes da Infraero em supostas irregularidades na compra de um programa de computador que iria gerenciar a comercialização de espaços publicitários nos aeroportos.
Na ocasião, a CGU informou que a Infraero iniciou a compra do programa em dezembro de 2003 e suspendeu em dezembro de 2005 por suspeita de irregularidades. Desde então, não há controle na comercialização dos espaços publicitários nos aeroportos.
Na nota, a Infraero informa que os funcionários afastados permanecem como empregados da estatal "aguardando o fim da sindicância que vem sendo realizada pela CGU".
Ontem, durante entrevista coletiva, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que supostas irregularidades em gastos da Infraero seriam analisados pelas instâncias competentes. "Se em algum momento a Infraero gastou dinheiro a mais em publicidade, ora, tem um monte de instâncias para julgá-la."
No começo da semana, o presidente da Infraero, brigadeiro José Carlos Pereira, disse que eventuais irregularidades cometidas por funcionários e ex-funcionários da empresa seriam encaminhadas para o TCU (Tribunal de Contas da União) e para o Ministério Público Federal.
"Nós não estamos fazendo investigação policial não. Nós estamos fazendo um levantamento ao longo do tempo para saber quais os problemas de planejamento que a Infraero teve para corrigir. É claro que se surgirem fatos [irregularidades], eu vou enviar ao Ministério Público. Eu vou corrigir o que for na esfera administrativa. Se houver sanções, haverá encaminhamento ao TCU", disse na segunda-feira.
A oposição pretende levar para a CPI do Apagão Aéreo a discussão sobre supostas irregularidades nos contratos da Infraero.
Outros afastamentos
Com a decisão anunciada hoje, sobe para sete o número de funcionários afastados pela Infraero por recomendação da CGU.
Na primeira etapa foram afastados Wellington Moura (diretor comercial), Márcia Chaves (da assessoria jurídica) e Fernando Brendaglia (superintendente de planejamento), além do advogado Napoleão Guimarães.
Antes de confirmar os novos afastamentos, a Infraero informou que presidente da estatal, brigadeiro José Carlos Pereira, queria primeiro conversar com os funcionários antes de oficializar a decisão de afastamento.
A CGU informou que o procedimento padrão em situações desse tipo é informar a empresa --a Infraero, nesse caso-- da abertura de uma sindicância para apurar possíveis irregularidades. E que fica a critério da empresa afastar ou não os funcionários supostamente envolvidos com as possíveis irregularidades.
A sindicância anterior foi aberta para investigar supostas irregularidades na renovação de um contrato firmado em 1987 com a Shell do Brasil para a exploração de um posto de gasolina próximo ao aeroporto de Brasília.
A CGU realiza outros dois processos investigativos envolvendo a Infraero. As auditorias envolvem a diretoria financeira da empresa, e foram indiciadas por operação suspeita comunicada à CGU pelo Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras)
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A Infraero (estatal que administra os aeroportos) anunciou hoje o afastamento do assessor da presidência Tércio Ivan de Barros e de mais cinco funcionários. Dois deles são do aeroporto de Guarulhos --Mariângela Russo e Roberto Spinelli Júnior-- e outros três já estavam afastados: Wellington Moura, Márcia Chaves e Fernando Brendaglia.
Em nota, a Infraero informa que a medida foi aprovada hoje na reunião do Conselho de Administração da Infraero, no Ministério da Defesa, a pedido da CGU (Controladoria Geral da União).
Esses afastamentos são resultado da sindicância aberta em abril pela CGU para investigar a responsabilidade de dirigentes da Infraero em supostas irregularidades na compra de um programa de computador que iria gerenciar a comercialização de espaços publicitários nos aeroportos.
Na ocasião, a CGU informou que a Infraero iniciou a compra do programa em dezembro de 2003 e suspendeu em dezembro de 2005 por suspeita de irregularidades. Desde então, não há controle na comercialização dos espaços publicitários nos aeroportos.
Na nota, a Infraero informa que os funcionários afastados permanecem como empregados da estatal "aguardando o fim da sindicância que vem sendo realizada pela CGU".
Ontem, durante entrevista coletiva, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que supostas irregularidades em gastos da Infraero seriam analisados pelas instâncias competentes. "Se em algum momento a Infraero gastou dinheiro a mais em publicidade, ora, tem um monte de instâncias para julgá-la."
No começo da semana, o presidente da Infraero, brigadeiro José Carlos Pereira, disse que eventuais irregularidades cometidas por funcionários e ex-funcionários da empresa seriam encaminhadas para o TCU (Tribunal de Contas da União) e para o Ministério Público Federal.
"Nós não estamos fazendo investigação policial não. Nós estamos fazendo um levantamento ao longo do tempo para saber quais os problemas de planejamento que a Infraero teve para corrigir. É claro que se surgirem fatos [irregularidades], eu vou enviar ao Ministério Público. Eu vou corrigir o que for na esfera administrativa. Se houver sanções, haverá encaminhamento ao TCU", disse na segunda-feira.
A oposição pretende levar para a CPI do Apagão Aéreo a discussão sobre supostas irregularidades nos contratos da Infraero.
Outros afastamentos
Com a decisão anunciada hoje, sobe para sete o número de funcionários afastados pela Infraero por recomendação da CGU.
Na primeira etapa foram afastados Wellington Moura (diretor comercial), Márcia Chaves (da assessoria jurídica) e Fernando Brendaglia (superintendente de planejamento), além do advogado Napoleão Guimarães.
Antes de confirmar os novos afastamentos, a Infraero informou que presidente da estatal, brigadeiro José Carlos Pereira, queria primeiro conversar com os funcionários antes de oficializar a decisão de afastamento.
A CGU informou que o procedimento padrão em situações desse tipo é informar a empresa --a Infraero, nesse caso-- da abertura de uma sindicância para apurar possíveis irregularidades. E que fica a critério da empresa afastar ou não os funcionários supostamente envolvidos com as possíveis irregularidades.
A sindicância anterior foi aberta para investigar supostas irregularidades na renovação de um contrato firmado em 1987 com a Shell do Brasil para a exploração de um posto de gasolina próximo ao aeroporto de Brasília.
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