Publicidade
Publicidade
22/05/2007
-
13h27
GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
A CPI do Apagão Aéreo do Senado vai começar as investigações da crise no setor aéreo ouvindo os controladores de tráfego aéreo que trabalhavam no dia do acidente entre o Boeing da Gol com o jato Legacy --que deixou 154 mortos no ano passado.
A CPI aprovou hoje requerimento de convocação dos controladores e dos representantes dos dois sindicatos da categoria: Jorge Botelho (Sindicato Nacional dos Trabalhadores de Proteção ao Vôo) e Wellington Andrade Rodrigues (Associação Brasileira dos Controladores de Tráfego Aéreo).
Apesar de aprovado o requerimento, o relator da CPI, senador Demóstenes Torres (DEM-GO) admitiu que os controladores podem se recusar a prestar depoimentos.
"Eu não acredito que os controladores venham à CPI porque estão sendo investigados. E por isso têm o direito de não vir. Mesmo se vierem, eles podem não falar nada", admitiu o senador.
Demóstenes disse que decidiu iniciar os trabalhos com os controladores por considerar que houve falhas da categoria no acidente com o Boeing da Gol.
Ele acredita que em duas ou três semanas a CPI vai encerrar as investigações sobre os controladores para apurar as denúncias de corrupção na Infraero (estatal que administra os aeroportos).
O senador justifica que a CPI ficará para depois porque quer primeiro ter acesso aos documentos produzidos pela Polícia Federal, TCU (Tribunal de Contas da União), CGU (Controladoria Geral da União) e MPF (Ministério Público Federal) sobre supostas irregularidades no órgão. "Primeiro temos que ter os documentos para depois investigar."
A CPI aprovou hoje um plano de trabalho com 35 requerimentos de convocações de autoridades do setor aéreo, entre eles o comandante da Aeronáutica, Juniti Saito, e do presidente da Infraero, José Carlos Pereira.
A CPI aprovou ainda requerimentos de informações para ter acesso aos documentos e informações já produzidos pelo governo sobre a crise aérea.
Leia mais
Sindicalista admite falha de controladores de vôo e vê "problemas estruturais"
Aeroporto de Congonhas cancela operações por causa da chuva
CPIs do Apagão na Câmara e no Senado divergem sobre investigações
CPI do Apagão na Câmara se transforma em batalha entre governo e oposição
Governo vai intermediar negociação sobre depoimentos de pilotos do Legacy
Coronel admite falhas de comunicação em radares de controle aéreo
Especial
Leia mais sobre a CPI do Apagão
CPI do Senado começa investigação por controladores e adia Infraero
Publicidade
da Folha Online, em Brasília
A CPI do Apagão Aéreo do Senado vai começar as investigações da crise no setor aéreo ouvindo os controladores de tráfego aéreo que trabalhavam no dia do acidente entre o Boeing da Gol com o jato Legacy --que deixou 154 mortos no ano passado.
A CPI aprovou hoje requerimento de convocação dos controladores e dos representantes dos dois sindicatos da categoria: Jorge Botelho (Sindicato Nacional dos Trabalhadores de Proteção ao Vôo) e Wellington Andrade Rodrigues (Associação Brasileira dos Controladores de Tráfego Aéreo).
Apesar de aprovado o requerimento, o relator da CPI, senador Demóstenes Torres (DEM-GO) admitiu que os controladores podem se recusar a prestar depoimentos.
"Eu não acredito que os controladores venham à CPI porque estão sendo investigados. E por isso têm o direito de não vir. Mesmo se vierem, eles podem não falar nada", admitiu o senador.
Demóstenes disse que decidiu iniciar os trabalhos com os controladores por considerar que houve falhas da categoria no acidente com o Boeing da Gol.
Ele acredita que em duas ou três semanas a CPI vai encerrar as investigações sobre os controladores para apurar as denúncias de corrupção na Infraero (estatal que administra os aeroportos).
O senador justifica que a CPI ficará para depois porque quer primeiro ter acesso aos documentos produzidos pela Polícia Federal, TCU (Tribunal de Contas da União), CGU (Controladoria Geral da União) e MPF (Ministério Público Federal) sobre supostas irregularidades no órgão. "Primeiro temos que ter os documentos para depois investigar."
A CPI aprovou hoje um plano de trabalho com 35 requerimentos de convocações de autoridades do setor aéreo, entre eles o comandante da Aeronáutica, Juniti Saito, e do presidente da Infraero, José Carlos Pereira.
A CPI aprovou ainda requerimentos de informações para ter acesso aos documentos e informações já produzidos pelo governo sobre a crise aérea.
Leia mais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Nomeação de novo juiz do Supremo pode ter impacto sobre a Lava Jato
- Indicação de Alexandre de Moraes vai aprofundar racha dentro do PSDB
- Base no Senado exalta currículo de Moraes e elogia indicação
- Na USP, Moraes perdeu concursos e foi acusado de defender tortura
- Escolha de Moraes só possui semelhança com a de Nelson Jobim em 1997
+ Comentadas
- Manifestantes tentam impedir fala de Moro em palestra em Nova York
- Temer decide indicar Alexandre de Moraes para vaga de Teori no STF
+ EnviadasÍndice