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22/01/2001 - 18h53

Charles Darwin e Herman Melville apresentaram Galápagos ao mundo

da France Presse
em San Cristobal (Ilhas Galápagos)

O cientista britânico Charles Darwin e o escritor americano Herman Melville, dois admiradores do arquipélago, apresentaram ao mundo há mais de um século as ilhas Galápagos, paraíso ecológico ameaçado hoje por uma mancha negra de óleo.

Este arquipélago, de 13 ilhas, 17 ilhotas e 47 recifes, com uma superfície total de 7.964 km², é propriedade do Equador desde 1832 e está a 1.000 km a oeste de Quito.

Batizadas como as "ilhas encantadas" depois de seu descobrimento em 1535 pelos espanhóis, as Galápagos, refúgio de tartarugas gigantes -cerca de 10. 000- devem sua fama em especial a Darwin.

O cientista estudou a ilha durante cinco semanas em 1835. Suas investigações sobre a fauna e a flora chegaram ao auge em 1859 com a publicação do livro "A origem das espécies por seleção natural".

A Fundação Charles Darwin foi criada depois da inauguração em 1959 do parque nacional de Galápagos pelas autoridades equatorianas. Essa fundação é encarregada de assegurar a preservação do local. Para evitar eventuais danos ao sistema, o parque nacional limita as visitas dos turistas a 100.000 por ano.

O escritor americano Herman Melville tampouco resistiu aos encantos das Galápagos. "A agudeza de minha memória ou a força de minha imaginação são tais que me pergunto se não sou vítima de uma alucinação quando penso nas Galápagos", narrou o autor de Moby Dick depois de uma de suas visitas.

Seduzido pela "solidão mágica" do arquipélago e pelas transformações das aves, Melville via nessas ilhas um "planeta desconhecido", ameaçado agora por uma tragédia ecológica: o derramamento de petróleo pelo cargueiro equatoriano "Jessica", que encalhou em frente das costas de San Cristobal, ilha do extremo oeste.

A mancha alcançou no final da manhã de hoje a pequena ilha Santa Fé (24 km²).

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