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24/01/2001
-
17h09
da AP
em Puerto Baquerizo (Ilhas Galápagos)
Estão detidos em uma base naval do arquipélago de Galápagos os tripulantes do barco "Jessica" com 600 toneladas de combustível que encalhou na costa das Galápagos, provocando um grande derramamento de combustível.
O vice-almirante Gonzalo Vega, diretor da marinha mercante, disse que o comandante do barco, Tarquino Arévalo, estava detido desde ontem na base naval, juntamente com seus 13 tripulantes, para uma investigação preliminar.
O ministro do Meio Ambiente, Rodolfo Rendón, pediu a prisão do comandante e do proprietário do barco para determinar responsabilidades pelo acidente, registrado no último dia 16, em frente ao porto da ilha San Cristóbal.
Os trabalhos de limpeza das águas poluídas foram intensificados hoje porque ontem vazou o combustível que ainda restava nos tanques do barco.
Cerca de 200 voluntários, guardas-parques e especialistas trabalham nas praias das ilhas para evitar que o novo derramamento cause danos maiores em santuários de vida marinha e terrestre.
"Saímos ao amanhecer para percorrer as praias procurando animais contaminados pelo combustível e recolher restos de óleo diesel que estão entre as pedras", contou Navil Segovia, funcionário do Parque Nacional Galápagos que trabalha em Punta Carola, na ilha San Cristóbal.
Segovia comentou que as pedras da ilha são pretas e por isso é difícil saber apenas olhando se estão cobertas de óleo. "Mas, quando as tocamos, estão escorregadias", acrescentou, dizendo ainda que alguns companheiros dele já tinham caído.
Cerca de 20 funcionários do parque trabalharam hoje em pequenas embarcações em volta do navio adernado estendendo barreiras flutuantes para tentar conter o último derramamento.
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O vice-almirante Gonzalo Vega, diretor da marinha mercante, disse que o comandante do barco, Tarquino Arévalo, estava detido desde ontem na base naval, juntamente com seus 13 tripulantes, para uma investigação preliminar.
O ministro do Meio Ambiente, Rodolfo Rendón, pediu a prisão do comandante e do proprietário do barco para determinar responsabilidades pelo acidente, registrado no último dia 16, em frente ao porto da ilha San Cristóbal.
Os trabalhos de limpeza das águas poluídas foram intensificados hoje porque ontem vazou o combustível que ainda restava nos tanques do barco.
Cerca de 200 voluntários, guardas-parques e especialistas trabalham nas praias das ilhas para evitar que o novo derramamento cause danos maiores em santuários de vida marinha e terrestre.
"Saímos ao amanhecer para percorrer as praias procurando animais contaminados pelo combustível e recolher restos de óleo diesel que estão entre as pedras", contou Navil Segovia, funcionário do Parque Nacional Galápagos que trabalha em Punta Carola, na ilha San Cristóbal.
Segovia comentou que as pedras da ilha são pretas e por isso é difícil saber apenas olhando se estão cobertas de óleo. "Mas, quando as tocamos, estão escorregadias", acrescentou, dizendo ainda que alguns companheiros dele já tinham caído.
Cerca de 20 funcionários do parque trabalharam hoje em pequenas embarcações em volta do navio adernado estendendo barreiras flutuantes para tentar conter o último derramamento.
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