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29/01/2001
-
21h31
da Reuters
em Quito
A vida marinha nas Ilhas Galápagos, no Equador, devem conseguir uma recuperação total do vazamento de petróleo que atingiu as praias da região, disseram cientistas.
O trabalho de ecologistas em terra, percorrendo o arquipélago para limpar animais afetados pelo derramamento de mais de 700 mil litros, já está surtindo efeito.
A questão permanece em saber o que vai acontecer para as milhares de criaturas marinhas que formam a base do ecossistema da ilha, alimentando os leões marinhos e iguanas que fizeram sua fama.
Diversos ambientalistas locais mostraram preocupação de que os restos do vazamento envenenem organismos que alimentam os seres vivos do fundo oceânico.
Biólogos e oceanógrafos, no entanto, acreditam que a natureza pode superar o problema.
"Eu não me preocuparia com o que o petróleo vai fazer ao plâncton ou outros organismos que comem plâncton e o colocam na cadeia alimentar", disse Larry Bender, professor de biologia marinha da Universidade de Miami.
O especialista em fitoplâncton explica que os organismos que formam a base da cadeia alimentar do ecossistema têm tempo de vida tão curto (cerca de 24h), que poucos teriam tempo de ser afetados e comidos por peixes antes de morrer.
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A vida marinha nas Ilhas Galápagos, no Equador, devem conseguir uma recuperação total do vazamento de petróleo que atingiu as praias da região, disseram cientistas.
O trabalho de ecologistas em terra, percorrendo o arquipélago para limpar animais afetados pelo derramamento de mais de 700 mil litros, já está surtindo efeito.
A questão permanece em saber o que vai acontecer para as milhares de criaturas marinhas que formam a base do ecossistema da ilha, alimentando os leões marinhos e iguanas que fizeram sua fama.
Diversos ambientalistas locais mostraram preocupação de que os restos do vazamento envenenem organismos que alimentam os seres vivos do fundo oceânico.
Biólogos e oceanógrafos, no entanto, acreditam que a natureza pode superar o problema.
"Eu não me preocuparia com o que o petróleo vai fazer ao plâncton ou outros organismos que comem plâncton e o colocam na cadeia alimentar", disse Larry Bender, professor de biologia marinha da Universidade de Miami.
O especialista em fitoplâncton explica que os organismos que formam a base da cadeia alimentar do ecossistema têm tempo de vida tão curto (cerca de 24h), que poucos teriam tempo de ser afetados e comidos por peixes antes de morrer.
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