Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
28/12/2002 - 17h24

Mundo espera por provas de nascimento do clone "Eva"

da France Presse, em Miami

Após ter chocado o mundo, assumindo o nascimento do primeiro clone humano, Brigitte Boisselier, presidente da empresa Clonaid, ligada à seita dos raelianos, terá que apresentar provas tangíveis a uma comunidade científica mais do que cética.

"Ciência pura ou science-fiction?", foi a manchete deste sábado do jornal de um grande grupo de comunicação americano, resumindo a perplexidade geral com que foi acolhido o anúncio dos raelianos.

Boisselier, química diplomada, forneceu poucos detalhes sobre o empreendimento realizado na clandestinidade, não mostrando nem fotos nem vídeos do bebê e nenhum documento de apoio às afirmações.

Para justificar o mistério, ela citou a necessidade de proteger sob o anonimato os "pais", um casal americano. A mãe, de 31 anos, teria sido clonada. A pequena "Eva" seria então sua cópia genética parfeita, sua "gêmea" com 31 anos de intervalo.

Em Paris, cerca de 20 adeptos franceses da seita raeliana manifestaram-se na tarde deste sábado no centro da cidade a favor da liberalização desta técnica, primeira etapa para "a vida eterna".

Os manifestantes distribuíram panfletos às pessoas e estimulavam a ler o último livro sobre a clonagem humana de Rael, o guru da seita com sede no Canadá.

Leia mais
  • Vaticano chama nascimento de clone de "mentalidade brutal"

  • Nasce o 1º clone humano, segundo seita

  • Raelianos esperam abrir laboratório no Brasil

  • Anúncio causa ceticismo entre cientistas

  • Geneticista francês acha improvável

  • Cientistas alemães também duvidam

  • Antinori não acredita em nascimento

  • Saiba quem são os raelianos

  • Rael quer civilização em outro planeta

  • Entenda o processo da clonagem

  • Movimento anuncia outros bebês clonados

  • Para ONU, anúncio não será aceito como fato

  • Questão divide comunidade internacional

  • Bush quer proibir clonagem humana nos EUA

  •  

    Publicidade

    Publicidade

    Publicidade


    Voltar ao topo da página