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25/02/2006
-
06h32
da Folha Online
Camisa Verde e Branco, sexta escola a desfilar no sambódromo na primeira noite do Carnaval de São Paulo, deu a volta ao mundo para contar a história do vinho. Os cerca de 3.000 integrantes se dividiram em alas temáticas que representavam os países importantes na história da bebida --entre eles Turquia, Portugal, Espanha e Itália.
A escola foi a última a iniciar sua apresentação com o céu escuro --quando saiu, por volta das 6h30, já havia amanhecido na cidade.
A transformação sugerida pelo samba-enredo --"Das Vinhas aos Vinhos - Do Profano ao Sagrado, uma Viagem ao Mundo do Prazer com o Néctar dos Deuses-- ficou bastante evidente durante o desfile. As orgias do início da apresentação deram lugar a elementos religiosos, que surgiram com a transformação bíblica da água em vinho.
Para conter os gastos --problema enfrentado por todas as escolas neste ano--, o carnavalesco Augusto Oliveira fez adaptações. Um delas foi a substituição do ferro pelo bambu em estado bruto. "Descobrimos a resistência do vegetal e a sua beleza plástica também", disse.
Para representar as centenas de uvas que decoram os carros alegóricos, Oliveira procurou um material bastante conhecido das crianças, as bolinhas coloridas das piscinas de brincadeira. "Um dos caminhos foi pintá-las das diversas cores das uvas e transformá-las em cachos de tamanhos diversos", contou o carnavalesco, que fez curso de efeito especial com a equipe da Disney para incrementar o seu trabalho.
Desfiles
Antes da Camisa, passaram pelo Anhembi a Gaviões da Fiel, a Rosas de Ouro, a Nenê de Vila Matilde, a Acadêmicos do Tatuapé e a Império da Casa Verde. Depois, desfilam Vai-Vai e Mocidade Alegre.
Na noite de sábado, desfilam Unidos do Peruche, Tom Maior, Acadêmicos do Tucuruvi, Águia de Ouro, Unidos de Vila Maria, Leandro de Itaquera, Mancha Verde e X-9 Paulistana.
Pertencente ao Grupo das Escolas Esportivas, a Mancha foi incluída na programação do Grupo Especial conforme acordo entre a Liga e as agremiações.
O tempo mínimo de cada desfile é de 55 minutos, e o máximo de 65 minutos.
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Camisa Verde e Branco dá volta ao mundo para falar do vinho
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Camisa Verde e Branco, sexta escola a desfilar no sambódromo na primeira noite do Carnaval de São Paulo, deu a volta ao mundo para contar a história do vinho. Os cerca de 3.000 integrantes se dividiram em alas temáticas que representavam os países importantes na história da bebida --entre eles Turquia, Portugal, Espanha e Itália.
A escola foi a última a iniciar sua apresentação com o céu escuro --quando saiu, por volta das 6h30, já havia amanhecido na cidade.
A transformação sugerida pelo samba-enredo --"Das Vinhas aos Vinhos - Do Profano ao Sagrado, uma Viagem ao Mundo do Prazer com o Néctar dos Deuses-- ficou bastante evidente durante o desfile. As orgias do início da apresentação deram lugar a elementos religiosos, que surgiram com a transformação bíblica da água em vinho.
Para conter os gastos --problema enfrentado por todas as escolas neste ano--, o carnavalesco Augusto Oliveira fez adaptações. Um delas foi a substituição do ferro pelo bambu em estado bruto. "Descobrimos a resistência do vegetal e a sua beleza plástica também", disse.
Para representar as centenas de uvas que decoram os carros alegóricos, Oliveira procurou um material bastante conhecido das crianças, as bolinhas coloridas das piscinas de brincadeira. "Um dos caminhos foi pintá-las das diversas cores das uvas e transformá-las em cachos de tamanhos diversos", contou o carnavalesco, que fez curso de efeito especial com a equipe da Disney para incrementar o seu trabalho.
Desfiles
Antes da Camisa, passaram pelo Anhembi a Gaviões da Fiel, a Rosas de Ouro, a Nenê de Vila Matilde, a Acadêmicos do Tatuapé e a Império da Casa Verde. Depois, desfilam Vai-Vai e Mocidade Alegre.
Na noite de sábado, desfilam Unidos do Peruche, Tom Maior, Acadêmicos do Tucuruvi, Águia de Ouro, Unidos de Vila Maria, Leandro de Itaquera, Mancha Verde e X-9 Paulistana.
Pertencente ao Grupo das Escolas Esportivas, a Mancha foi incluída na programação do Grupo Especial conforme acordo entre a Liga e as agremiações.
O tempo mínimo de cada desfile é de 55 minutos, e o máximo de 65 minutos.
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