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21/03/2006
-
18h50
da Folha Online
Detentos dos CDPs (Centros de Detenção Provisória) de Mauá (Grande São Paulo) e Mogi das Cruzes (51 km a leste de São Paulo) --superlotados-- continuavam rebelados às 18h desta terça-feira. Desde ontem (20), cinco unidades prisionais paulistas registraram rebeliões.
Os motins já encerrados ocorrem ontem na penitenciária Odon Ramos Maranhão, em Iperó (120 km a oeste de São Paulo); na madrugada desta terça-feira na penitenciária 3 de Franco da Rocha (Grande São Paulo); e nesta terça no CDP de Caiuá (632 km a oeste de São Paulo).
Em Caiuá, a rebelião acabou às 16h. O único agente penitenciário que era mentido refém foi libertado ileso, segundo a SAP (Secretaria de Estado de Administração Penitenciária). O motim havia começado às 11h e não há informações sobre as reivindicações dos presos. O CDP tem capacidade para 768 presos, mas abriga 849.
Em Mauá, os presos ainda mantêm cinco funcionários reféns, ainda segundo a secretaria. Também não há informações sobre suas reivindicações. O CDP tem capacidade para 576 presos, mas abriga 654.
Já em Mogi da Cruzes, os presos mantêm 11 reféns e reivindicam a transferência de presos já condenados pela Justiça. Por tratar-se de um CDP, a unidade deveria abrigar apenas presos que aguardam julgamento. No local, 1.177 pessoas dividem o espaço onde deveriam estar apenas 768.
Um dos reféns foi liberado nesta tarde e levado a um hospital da região. Não há informações sobre o estado de saúde dele.
Franco da Rocha
Terminou por volta das 13h30 desta terça-feira, após quase 18 horas, a rebelião na penitenciária 3 de Franco da Rocha (Grande São Paulo). Os 16 funcionários que eram mantidos reféns foram libertados. Na noite de ontem, um dos reféns foi libertado com ferimentos leves, segundo a PM.
Um grupo de presos ameaçado de morte pelos rebelados teria sido transferido na manhã desta terça. As causas da rebelião ou reivindicações ainda não foram divulgadas.
Segundo a SAP, a penitenciária tem capacidade para 600 presos, mas abriga 1.163 atualmente.
Iperó
Os presos da penitenciária Odon Ramos Maranhão, em Iperó, também promoveram uma rebelião entre as 11h e as 18h de ontem. O motim terminou apenas com a entrada da tropa de choque da PM na unidade.
Estavam sendo mantidos reféns 19 agentes penitenciários, um professor e os diretores de educação e segurança e disciplina da unidade. Parte deles sofreu ferimentos leves e precisou ser socorrida. Quinze presos também ficaram feridos e precisam ser socorridos em um hospital da região.
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Detentos mantêm rebeliões em dois CDPs e 16 reféns em SP
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Detentos dos CDPs (Centros de Detenção Provisória) de Mauá (Grande São Paulo) e Mogi das Cruzes (51 km a leste de São Paulo) --superlotados-- continuavam rebelados às 18h desta terça-feira. Desde ontem (20), cinco unidades prisionais paulistas registraram rebeliões.
Os motins já encerrados ocorrem ontem na penitenciária Odon Ramos Maranhão, em Iperó (120 km a oeste de São Paulo); na madrugada desta terça-feira na penitenciária 3 de Franco da Rocha (Grande São Paulo); e nesta terça no CDP de Caiuá (632 km a oeste de São Paulo).
Caio Guatelli/Folha Imagem |
Presos rebelados em Franco da Rocha (Grande SP) |
Em Mauá, os presos ainda mantêm cinco funcionários reféns, ainda segundo a secretaria. Também não há informações sobre suas reivindicações. O CDP tem capacidade para 576 presos, mas abriga 654.
Já em Mogi da Cruzes, os presos mantêm 11 reféns e reivindicam a transferência de presos já condenados pela Justiça. Por tratar-se de um CDP, a unidade deveria abrigar apenas presos que aguardam julgamento. No local, 1.177 pessoas dividem o espaço onde deveriam estar apenas 768.
Um dos reféns foi liberado nesta tarde e levado a um hospital da região. Não há informações sobre o estado de saúde dele.
Franco da Rocha
Terminou por volta das 13h30 desta terça-feira, após quase 18 horas, a rebelião na penitenciária 3 de Franco da Rocha (Grande São Paulo). Os 16 funcionários que eram mantidos reféns foram libertados. Na noite de ontem, um dos reféns foi libertado com ferimentos leves, segundo a PM.
A.Gaudério/Folha Imagem |
Presos são revistados após rebelião em Franco da Rocha |
Segundo a SAP, a penitenciária tem capacidade para 600 presos, mas abriga 1.163 atualmente.
Iperó
Os presos da penitenciária Odon Ramos Maranhão, em Iperó, também promoveram uma rebelião entre as 11h e as 18h de ontem. O motim terminou apenas com a entrada da tropa de choque da PM na unidade.
Estavam sendo mantidos reféns 19 agentes penitenciários, um professor e os diretores de educação e segurança e disciplina da unidade. Parte deles sofreu ferimentos leves e precisou ser socorrida. Quinze presos também ficaram feridos e precisam ser socorridos em um hospital da região.
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