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06/10/2006 - 18h17

IML identifica mais três corpos de vítimas de acidente aéreo; total chega a 29

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da Folha Online

O IML (Instituto Médico Legal) de Brasília identificou nesta sexta-feira mais 20 corpos de vítimas do acidente com o Boeing da Gol, que caiu há uma semana em Mato Grosso. Desde a última terça, dos 38 restos mortais encaminhados ao instituto, 29 já foram identificados.

Impressões digitais e informações fornecidas pelos parentes auxiliam os trabalhos.

O acidente causou a morte dos 154 ocupantes do Boeing. De acordo com a assessoria de imprensa da Polícia Civil, os familiares já retiraram, nesta sexta, nove corpos para enterro.

Vítimas

Veja a lista dos corpos já identificados:

Andreas Kowalski,
Antonio Gregório da Costa Pessoa
Atila Rezende
Elcio Anchieta
Elisabeth Costa
Emanuelle Márcia dos Santos
Fabiana Honorato Granjeiro Calandrini
Francielle Ferreira Mendes de Resende
Francisco Augusto Marques Garcia Júnior
Francisco Chagas Loiola
Helen Garcia
Ismar de Rezende
Ivan Copat
José Trindade
Lavousier de Souza Maia
Luiz Albano Custódio
Luiz Rogério Lobato Benedito
Márcio Aquino de Oliveira
Maria das Dores Machado de Rezende
Maria José de Oliveira Rodrigues
Marilene Leão Bovi
Mário André Leite Lleras
Michel Guimarães Rondini
Nilo Duarte Doria
Olga Macedo
Plínio Luiz de Siqueira Jr.
Rodrigo de Paula Lima
Rosana Karine Campos Magalhães
Viviane Rossetti Carvalho

Acidente

Reportagem publicada nesta sexta pela Folha mostra que o plano de vôo original do Legacy previa que ele mudasse de posição não apenas uma, mas duas vezes antes do ponto onde houve o choque com o Boeing da Gol.

Além de baixar de 37 mil para 36 mil pés ao passar por Brasília e entrar na "aerovia" UZ6, ele deveria subir para 38 mil pés em um ponto da carta aeronáutica chamado Teres, 480 km a noroeste de Brasília. O choque ocorreu 400 km depois, sobre a serra do Cachimbo.

A possibilidade de falha humana ganha força com o fato de que o Legacy ser equipado com dois transponders. O equipamento transmite dados do avião para outras aeronaves e para o centro de controle --quando um falha, o segundo é acionado.

A ExcelAire, dona do avião Legacy classificou de "inverídicas, absurdas e ultrajantes" as versões de que os pilotos Joseph Lepore e Jan Paladino não responderam às tentativas de contato do centro de controle aéreo porque estavam fora da cabine de comando ou que tenham desligado equipamentos de segurança para "brincar". Simplesmente, alegam, a comunicação não funcionou.

Na quinta-feira (3), O diretor-geral do Decea (Departamento de Controle do Espaço Aéreo), tenente-brigadeiro Paulo Roberto Cardoso Vilarinho, disse, no Rio, que não houve falhas nos radares nem nas torres de controle de vôo que pudessem comprometer a comunicação com o jato Legacy no período em que o avião deixou de fazer contatos.

Acidente

O Legacy e o Boeing estavam na mesma altura --37 mil pés (cerca de 11,2 km). Reportagem publicada na última terça mostra que o plano de vôo do Legacy deveria ter baixado para 36 mil pés e seguir para Manaus. Não foi o que ocorreu.

O jato conseguiu pousar na base aérea do Cachimbo. O Boeing caiu em uma área de mata fechada em Mato Grosso.

Militares ainda resgatam os corpos, que são encaminhados para identificação no IML de Brasília.

Com Folha de S.Paulo

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