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31/10/2006 - 20h10

Aeronáutica cria nova rota para desafogar tráfego aéreo

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da Folha Online

A Aeronáutica anunciou nesta terça-feira a criação de uma nova rota sobre o mar para as aeronaves que saem do Sul em direção ao Nordeste. A medida visa a desafogar os controladores de tráfego aéreo e acabar com os atrasos nos vôos, registrados desde a última sexta-feira (27).

Atualmente, os vôos percorrem uma linha reta entre a região Sul --área do Cindacta 2-- e o Nordeste --Cindacta 3. Ao passar pelos Estados controlados pelo Cindacta 1, os pilotos acionam os controladores de Brasília. Com a nova rota, as aeronaves passarão pelo litoral de São Paulo e do Rio --que também são áreas do Cindacta 1--, mas não precisarão entrar em contato com Brasília.

Os operadores do Cindacta 1 (Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo), com sede em Brasília, controlam o tráfego nos Estados de São Paulo, Rio, Minas Gerais, Distrito Federal, Goiás, parte do Mato Grosso e parte do Mato Grosso do Sul.

Em São Paulo, os pilotos entrarão em contato com o SRPV (Serviço Regional de Proteção ao Vôo) e, no Rio, com o Destacamento de Controle do Espaço Aéreo, diminuindo a carga de trabalho dos operadores do Cindacta 1. Ao chegar no norte do Espírito Santo, o controle será feito pelo Cindacta 3.

O Decea (Departamento de Controle do Espaço Aéreo), reconhece que a medida pode sobrecarregar o SRPV e o destacamento do Rio, mas afirma que os dois órgãos têm condições de absorver a nova demanda. O órgão espera que os problemas sejam resolvidos até o fim desta semana, quando novos controladores devem começar a trabalhar em Brasília.

A medida foi anunciada após uma reunião entre representantes da FAB (Força Aérea Brasileira), do Decea (Departamento de Controle do Espaço Aéreo), da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) e da Infraero (estatal que administra os aeroportos), no Rio,

Desde a semana passada, os controladores de tráfego aéreo realizam uma operação-padrão que vem desencadeando atrasos generalizados nos aeroportos de São Paulo, Minas Gerais, Rio e Brasília. Segundo o presidente da Infraero, o brigadeiro José Carlos Pereira, os aeroportos mais prejudicados são os de Belo Horizonte e São Paulo.

Representantes das empresas aéreas também participaram da reunião. Segundo o Decea, eles prometeram "colaborar", apesar de o novo trajeto representar aumento de custos com combustível.

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