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12/12/2006
-
11h51
da Folha Online
da Agência Folha
O soldador de 36 anos preso sob suspeita de ter rendido uma família e incendiado o carro em que ela estava na noite de domingo (10), em Bragança Paulista (83 km ao norte de São Paulo), apresenta queimaduras no rosto e no braço esquerdo, de acordo com a Polícia Civil. Os dois sobreviventes continuam internados em estado grave.
Depois de roubar R$ 20 mil do cofre de uma loja, os criminosos renderam a gerente Eliane Faria da Silva, 32, o marido dela, Leandro Donizete de Oliveira, 31, o filho de 5 anos do casal e a operadora de caixa, Luciana Michele Dorta, 27. No final, todos foram colocados no carro do casal --Oliveira no porta-malas-- e levados a uma estrada vicinal, onde foram incendiados.
O casal morreu na hora. Luciana conseguiu quebrar um dos vidros e sair do carro. Em seguida, tirou o menino das chamas. Os dois continuam internados em estado grave. Os hospitais onde eles estão não foram divulgados por motivos de segurança.
De acordo com a Polícia Civil, o suspeito foi preso na segunda (11) e Luciana reconheceu o suspeito preso nesta terça por meio de uma fotografia. O soldador tem três passagens pela polícia, sendo duas por roubo e uma por tentativa de roubo. O suspeito nega participação no crime, mas os investigadores dizem ter pistas do comparsa ao lado de quem ele agiu. O inquérito instaurado sobre o caso é de latrocínio (assalto seguido de morte).
Crime
Dois criminosos invadiram a casa do casal por volta das 22h de domingo (10). De acordo com informações da Polícia Civil, fizeram a criança e o marido reféns e obrigaram Eliane a ir até a casa da operadora, onde estava a chave do cofre da loja, localizada no centro da cidade. Neste momento, o marido já estava no porta-malas e a criança, no banco de trás.
Os homens levaram Eliane e a operadora até a loja e roubaram R$ 20 mil do cofre. O relato da PM (Polícia Militar) sobre o caso indica que o alarme da loja foi desligado por volta das 22h30 e religado às 23h. Isso indica que os criminosos, Eliane e Luciana ficaram cerca de 30 minutos no local.
Depois levaram as duas, o marido de Eliane e o menino até a estrada municipal 2, em Bragança Paulista. Os quatro foram amarrados pelos criminosos no interior do carro. Em seguida, eles jogaram gasolina e atearam fogo, antes de fugir em um Kadett vermelho.
Luciana contou à polícia que os dois homens retornaram cinco minutos após atear fogo no veículo para conferir se todos estavam mortos e ela se fingiu de morta.
Após conseguir sair do carro, Luciana salvou o menino. Ela diz que caminhou pela estrada e foi socorrida por um casal.
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Suspeito de atacar família tem queimaduras; sobreviventes estão internados
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da Agência Folha
O soldador de 36 anos preso sob suspeita de ter rendido uma família e incendiado o carro em que ela estava na noite de domingo (10), em Bragança Paulista (83 km ao norte de São Paulo), apresenta queimaduras no rosto e no braço esquerdo, de acordo com a Polícia Civil. Os dois sobreviventes continuam internados em estado grave.
Depois de roubar R$ 20 mil do cofre de uma loja, os criminosos renderam a gerente Eliane Faria da Silva, 32, o marido dela, Leandro Donizete de Oliveira, 31, o filho de 5 anos do casal e a operadora de caixa, Luciana Michele Dorta, 27. No final, todos foram colocados no carro do casal --Oliveira no porta-malas-- e levados a uma estrada vicinal, onde foram incendiados.
Reprodução |
O casal Eliane Faria da Silva e Leandro Donizete, que morreu carbonizado |
De acordo com a Polícia Civil, o suspeito foi preso na segunda (11) e Luciana reconheceu o suspeito preso nesta terça por meio de uma fotografia. O soldador tem três passagens pela polícia, sendo duas por roubo e uma por tentativa de roubo. O suspeito nega participação no crime, mas os investigadores dizem ter pistas do comparsa ao lado de quem ele agiu. O inquérito instaurado sobre o caso é de latrocínio (assalto seguido de morte).
Crime
Dois criminosos invadiram a casa do casal por volta das 22h de domingo (10). De acordo com informações da Polícia Civil, fizeram a criança e o marido reféns e obrigaram Eliane a ir até a casa da operadora, onde estava a chave do cofre da loja, localizada no centro da cidade. Neste momento, o marido já estava no porta-malas e a criança, no banco de trás.
Os homens levaram Eliane e a operadora até a loja e roubaram R$ 20 mil do cofre. O relato da PM (Polícia Militar) sobre o caso indica que o alarme da loja foi desligado por volta das 22h30 e religado às 23h. Isso indica que os criminosos, Eliane e Luciana ficaram cerca de 30 minutos no local.
Depois levaram as duas, o marido de Eliane e o menino até a estrada municipal 2, em Bragança Paulista. Os quatro foram amarrados pelos criminosos no interior do carro. Em seguida, eles jogaram gasolina e atearam fogo, antes de fugir em um Kadett vermelho.
Luciana contou à polícia que os dois homens retornaram cinco minutos após atear fogo no veículo para conferir se todos estavam mortos e ela se fingiu de morta.
Após conseguir sair do carro, Luciana salvou o menino. Ela diz que caminhou pela estrada e foi socorrida por um casal.
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