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12/12/2006 - 09h42

Equipes buscam passageiro de catamarã que ficou à deriva na BA

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da Folha Online
da Agência Folha, em Salvador

Equipes da Marinha mantêm nesta terça-feira as buscas ao bioquímico Ananias Bernardino da Silva, 61, passageiro do catamarã Biônica de Tinharé, que ficou à deriva entre Morro de São Paulo e Salvador, na noite de domingo (10).

As 132 pessoas que estavam na embarcação --entre elas 103 turistas brasileiros e 25 estrangeiros-- ficaram aproximadamente quatro horas em mar aberto enquanto aguardavam o resgate. O barco ficou à deriva depois que o motor parou. O catamarã começou a encher e corria o risco de afundar.

A maioria dos passageiros conseguiu subir em botes com coletes salva-vidas. Outros, por conta do nervosismo e das fortes ondas que atingiam o local, seguraram nas bordas.

O bioquímico foi um dos últimos a se atirar no mar. Ele, que é de Salvador, viajava a passeio com a mulher Maria, 60. "Não sei o que aconteceu, ele se jogou no mar e foi se separando da gente. Mas ele nada muito bem, tenho esperanças que vão encontrá-lo com vida."

O comandante Miranda de Souza, da Marinha, disse à Folha Online que a procura pelo passageiro deve continuar até que o acidente complete 36 horas. "É o tempo que imaginamos que uma pessoa pode resistir no mar", afirmou.

As buscas foram mantidas durante a madrugada desta terça e contam com um helicóptero da Polícia Militar.

Pane

O motor do barco parou de funcionar por volta das 18h de anteontem, duas horas após a embarcação deixar Morro de São Paulo, vila turística da ilha de Tinharé. Faltavam cerca de 11 km para ele em Salvador.

Segundo a Capitania dos Portos, a água começou a invadir a proa do catamarã cerca de uma hora e meia após o início da viagem. "O desespero tomou conta de todos porque as ondas eram muito altas", lembra o economista Fábio Andrade.

O comandante Júlio César Marinho disse que, ao perceber que o catamarã poderia afundar, pediu a todos que se jogassem no mar. Mas alguns não conseguiram subir nos botes e se seguraram nas bordas --todos estavam com salva-vidas.

Segundo a Capitania dos Portos, o catamarã, construído há quatro anos, trafegava com todos os equipamentos de segurança e passou por vistoria há menos de quatro meses.

A embarcação foi rebocada ao cais no final da manhã de segunda e passará por perícia.

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