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24/12/2006 - 20h04

Número de atrasos segue alto e atinge 41% dos vôos

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da Folha Online

Apesar da diminuição das filas nos aeroportos, o número de atrasos continuou acima dos 40% neste domingo, véspera de Natal. Segundo a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), 424 dos 1.023 pousos e decolagens programados para este domingo tiveram atrasos superiores a uma hora. O índice representa 41,44% do total.

Os problemas são provocados por um "efeito dominó" que começou na noite de terça, de acordo com a Anac, por causa ao fechamento de Congonhas por cerca de 50 minutos devido ao mau tempo; à parada de seis aeronaves da TAM para manutenção não-programada; e à queda da rede de dados da mesma companhia aérea no aeroporto Tom Jobim, no Rio.

Nos aeroportos de Guarulhos (Grande São Paulo), Recife, Belém e Fortaleza, mais da metade dos vôos tinham atrasos superiores a uma hora. Os números representam vôos previstos para o período entre 0h e 17h.

O número de cancelamentos também foi alto, atingindo 106, maior índice desde que a nova onda de atrasos começou, na terça-feira (19). Ontem, foram 36 cancelamentos; anteontem, 69 e na quinta-feira ficaram em 66. Segundo a Anac, o alto número de cancelamento ocorre "pela reorganização da malha aérea e a readequação dos horários dos vôos".

Overbooking

No início da crise, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva havia culpado o overbooking --a venda de passagens acima da capacidade dos aviões-- pelos transtornos. Durante a semana, de acordo com a Anac, a venda de passagens da TAM --apontada como pivô dos problemas-- e de outras empresas será investigada.

No sábado, a TAM se adiantou e suspendeu a venda de passagens para vôos domésticos com decolagem marcada para segunda-feira (25). Entre a última sexta (22) e este domingo, a venda permaneceu suspensa por determinação da Anac.

Desde sexta, a FAB (Força Aérea Brasileira) mantém oito aviões à disposição das aéreas para transportar passageiros.

Crise

Desde outubro último, o setor aéreo enfrentou diversas seqüências de atrasos e cancelamentos de vôos. No começo, elas foram causadas pela operação-padrão dos controladores de tráfego aéreo, que restabeleceram à força parâmetros internacionais de segurança. Recentemente, porém, houve atrasos provocados por uma pane e, agora, pelo fechamento de Congonhas.

Para o Snea (Sindicato Nacional das Empresas Aéreas), a situação nos aeroportos do país só deve ser inteiramente normalizada no primeiro semestre de 2007.

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