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27/12/2006
-
20h50
da Folha Online
Um grupo de aproximadamente 30 pessoas invadiu a pista do aeroporto internacional de São Paulo, em Guarulhos, na tarde desta quarta-feira, após perceber que não poderia embarcar em um avião da TAM com destino a Recife. O tumulto atrasou a decolagem em aproximadamente duas horas.
Segundo informações do "Jornal Nacional", da Rede Globo, o comandante fechou a porta da aeronave porque não havia mais lugares disponíveis, o que causou a revolta do grupo que aguardava em um ônibus ao lado do avião.
Os passageiros que invadiram a pista para protestar foram retirados pela Polícia Federal.
Em nota, a TAM informou que 38 passageiros embarcariam para Recife em um vôo extra, na noite desta quarta, "porque não foi possível embarcá-los no JJ 3508, que decolou às 15h45". "Além do vôo extra, a companhia providenciou jantar e crédito em passagens para esses passageiros", diz a nota.
Pela manhã, a TAM registrou uma queda no sistema que concentra a rede de dados da empresa. O problema ocorreu às 10h50 e durou 33 minutos, sem interferir nas operações, de acordo com a TAM.
"O ocorrido está previsto em plano de contingência da empresa que, em casos semelhantes, é imediatamente acionado, com duplicação de sistemas e outros procedimentos manuais que garantem a continuidade da prestação de serviço. Não houve impacto na malha aérea da empresa", diz um trecho da nota.
Auditoria
Para o ministro da Defesa, Waldir Pires, a TAM cometeu falhas graves que levaram a uma nova onda de atrasos nos vôos e tumultos nos aeroportos brasileiros. Sem dar detalhes, ele disse que haverá sanções por parte do governo, o que pode incluir multas.
"Houve falhas graves em relação a fretamento e "overbooking". Não tenho nenhuma dúvida que houve [overbooking]. (...) As sanções serão as mais rigorosas possíveis. São sanções que a lei estabelece", afirmou o ministro.
Procurada pela reportagem, a assessoria da TAM disse que a empresa aérea não iria comentar as declarações do ministro. Na quinta, o diretor de Relações Institucionais da empresa, Paulo Castello Branco, deverá falar com a imprensa.
A Anac realizou uma auditoria na TAM. A expectativa é que o relatório final seja apresentado na quinta-feira (28).
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Sem conseguir embarcar, passageiros invadem pista de aeroporto
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Um grupo de aproximadamente 30 pessoas invadiu a pista do aeroporto internacional de São Paulo, em Guarulhos, na tarde desta quarta-feira, após perceber que não poderia embarcar em um avião da TAM com destino a Recife. O tumulto atrasou a decolagem em aproximadamente duas horas.
Segundo informações do "Jornal Nacional", da Rede Globo, o comandante fechou a porta da aeronave porque não havia mais lugares disponíveis, o que causou a revolta do grupo que aguardava em um ônibus ao lado do avião.
Os passageiros que invadiram a pista para protestar foram retirados pela Polícia Federal.
Em nota, a TAM informou que 38 passageiros embarcariam para Recife em um vôo extra, na noite desta quarta, "porque não foi possível embarcá-los no JJ 3508, que decolou às 15h45". "Além do vôo extra, a companhia providenciou jantar e crédito em passagens para esses passageiros", diz a nota.
Pela manhã, a TAM registrou uma queda no sistema que concentra a rede de dados da empresa. O problema ocorreu às 10h50 e durou 33 minutos, sem interferir nas operações, de acordo com a TAM.
"O ocorrido está previsto em plano de contingência da empresa que, em casos semelhantes, é imediatamente acionado, com duplicação de sistemas e outros procedimentos manuais que garantem a continuidade da prestação de serviço. Não houve impacto na malha aérea da empresa", diz um trecho da nota.
Auditoria
Para o ministro da Defesa, Waldir Pires, a TAM cometeu falhas graves que levaram a uma nova onda de atrasos nos vôos e tumultos nos aeroportos brasileiros. Sem dar detalhes, ele disse que haverá sanções por parte do governo, o que pode incluir multas.
"Houve falhas graves em relação a fretamento e "overbooking". Não tenho nenhuma dúvida que houve [overbooking]. (...) As sanções serão as mais rigorosas possíveis. São sanções que a lei estabelece", afirmou o ministro.
Procurada pela reportagem, a assessoria da TAM disse que a empresa aérea não iria comentar as declarações do ministro. Na quinta, o diretor de Relações Institucionais da empresa, Paulo Castello Branco, deverá falar com a imprensa.
A Anac realizou uma auditoria na TAM. A expectativa é que o relatório final seja apresentado na quinta-feira (28).
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