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17/01/2007
-
17h26
da Folha Online
As famílias dos passageiros do microônibus da Transcooper que foi soterrado no desabamento do canteiro de obras da estação Pinheiros, na sexta-feira (12), serão indenizadas em R$ 100 mil pela cooperativa.
A Transcooper informou nesta quarta-feira que as indenizações são referentes a danos morais e materiais. Já as famílias do motorista Reinaldo Aparecido Leite, 40, e o cobrador Wescley Adriano da Silva, 22, receberão R$ 29 mil cada.
Na terça-feira (16), o Corpo de Bombeiros resgatou o corpo da bacharel em direito Valéria Alves Marmit, 37, que estava na parte traseira do microônibus. Hoje os bombeiros continuam o trabalho de resgate do funcionário público Marcio Rodrigues Alambert, 31, e o office-boy Cícero Augustino da Silva, 60, que também estariam entre os passageiros do veículo.
Silva ainda não está na lista oficial de desaparecidos da SSP (Secretaria de Segurança Pública), que informou que está investigando o desaparecimento do office-boy.
Causas
O canteiro de obras que desabou era usado como acesso de funcionários e equipamentos à obra. Do fosso partem dois túneis. O que desmoronou havia sido inaugurado há cerca de um ano, segundo informações do governo do Estado. O acidente ampliou o buraco, que passou a ter cerca de 80 metros de diâmetro.
O IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológica) foi acionado pelo governo estadual para fazer um laudo sobre as causas do acidente.
No fim de semana, o Consórcio Via Amarela responsabilizou a chuva das últimas semanas pelo desabamento. O consórcio é liderado pela Odebrecht, a maior construtora do país, e integrado também pela OAS, Queiroz Galvão, Camargo Corrêa e Andrade Gutierrez.
Na segunda, o vice-governador e secretário de Desenvolvimento de São Paulo, Alberto Goldman (PSDB), responsabilizou as chuvas e o processo de engenharia pelo acidente. Ele, porém, não apontou culpados. "Se não tivesse havido um grande volume de chuvas, talvez não teria acontecido. Mas o grande volume de chuvas também é previsível. Qualquer episódio em que há uma tragédia desse tipo há uma responsabilidade do processo, da engenharia desse processo, ou seja, a engenharia em algum momento falhou indiscutivelmente", disse.
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Cooperativa promete indenizar passageiros de microônibus soterrado
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As famílias dos passageiros do microônibus da Transcooper que foi soterrado no desabamento do canteiro de obras da estação Pinheiros, na sexta-feira (12), serão indenizadas em R$ 100 mil pela cooperativa.
A Transcooper informou nesta quarta-feira que as indenizações são referentes a danos morais e materiais. Já as famílias do motorista Reinaldo Aparecido Leite, 40, e o cobrador Wescley Adriano da Silva, 22, receberão R$ 29 mil cada.
Na terça-feira (16), o Corpo de Bombeiros resgatou o corpo da bacharel em direito Valéria Alves Marmit, 37, que estava na parte traseira do microônibus. Hoje os bombeiros continuam o trabalho de resgate do funcionário público Marcio Rodrigues Alambert, 31, e o office-boy Cícero Augustino da Silva, 60, que também estariam entre os passageiros do veículo.
Silva ainda não está na lista oficial de desaparecidos da SSP (Secretaria de Segurança Pública), que informou que está investigando o desaparecimento do office-boy.
Causas
O canteiro de obras que desabou era usado como acesso de funcionários e equipamentos à obra. Do fosso partem dois túneis. O que desmoronou havia sido inaugurado há cerca de um ano, segundo informações do governo do Estado. O acidente ampliou o buraco, que passou a ter cerca de 80 metros de diâmetro.
O IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológica) foi acionado pelo governo estadual para fazer um laudo sobre as causas do acidente.
No fim de semana, o Consórcio Via Amarela responsabilizou a chuva das últimas semanas pelo desabamento. O consórcio é liderado pela Odebrecht, a maior construtora do país, e integrado também pela OAS, Queiroz Galvão, Camargo Corrêa e Andrade Gutierrez.
Na segunda, o vice-governador e secretário de Desenvolvimento de São Paulo, Alberto Goldman (PSDB), responsabilizou as chuvas e o processo de engenharia pelo acidente. Ele, porém, não apontou culpados. "Se não tivesse havido um grande volume de chuvas, talvez não teria acontecido. Mas o grande volume de chuvas também é previsível. Qualquer episódio em que há uma tragédia desse tipo há uma responsabilidade do processo, da engenharia desse processo, ou seja, a engenharia em algum momento falhou indiscutivelmente", disse.
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