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31/01/2007
-
14h48
da Folha Online
A Polícia Civil do Rio de Janeiro indiciou Adriana Almeida sob suspeita de envolvimento na morte do marido, Rennê Senna, ganhador de R$ 52 milhões de Mega-Sena. Ele foi morto no último dia 7 em Rio Bonito (75 km do Rio). Outros suspeitos de participação no crime também são investigados pela polícia. A Justiça expediu mandados para novas prisões de envolvidos no caso.
Adriana foi presa na terça-feira (30) após a polícia receber uma denúncia anônima. Ela estava em um hotel na praia de Camboinhas, em Niterói.
A suspeita foi indiciada por homicídio, na 119ª DP (Rio Bonito). Ela alega ser inocente. Em seu depoimento, de acordo com o delegado Ademir Silva, Adriana mentiu sobre o motivo pelo qual Rennê a expulsou de casa três dias antes do crime.
A acusada afirmou à polícia que o marido a expulsou após uma briga, que ocorreu porque Rennê havia chegado bêbado em casa.
No entanto, de acordo com o delegado, o motorista Róbson de Andrade Oliveira, 25, declarou ser amante de Adriana e em seu depoimento disse que ela foi despejada porque o marido desconfiava que ela tinha outro relacionamento.
Oliveira disse também que passou o Réveillon com Adriana. Ela havia informado que passara o Ano Novo sozinha. O motorista informou que a viúva não podia ter filhos e, à polícia, a acusada disse que pretendia engravidar de Rennê.
As mentiras contadas pela viúva à polícia podem prejudicar sua situação durante as investigações, segundo o delegado.
Defesa
O advogado de Adriana, Alexandre Dumans, disse que sua cliente não tinha motivos para matar o marido pois era herdeira de 50% dos bens deixados por ele. Segundo Dumans, ela mentiu para se "preservar moralmente".
O delegado disse ainda ter outros suspeitos do crime. Entre eles, ex-seguranças que foram demitidos por Rennê em setembro do ano passado; os 11 irmãos do milionário que passaram a não ter direito a herança após a mudança do testamento; e a filha única do milionário, Renata Senna, cuja paternidade passou a ser questionada. Rennê estudava a possibilidade de realizar um exame de DNA para confirmá-la.
Com Folha de S.Paulo
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A Polícia Civil do Rio de Janeiro indiciou Adriana Almeida sob suspeita de envolvimento na morte do marido, Rennê Senna, ganhador de R$ 52 milhões de Mega-Sena. Ele foi morto no último dia 7 em Rio Bonito (75 km do Rio). Outros suspeitos de participação no crime também são investigados pela polícia. A Justiça expediu mandados para novas prisões de envolvidos no caso.
Adriana foi presa na terça-feira (30) após a polícia receber uma denúncia anônima. Ela estava em um hotel na praia de Camboinhas, em Niterói.
A suspeita foi indiciada por homicídio, na 119ª DP (Rio Bonito). Ela alega ser inocente. Em seu depoimento, de acordo com o delegado Ademir Silva, Adriana mentiu sobre o motivo pelo qual Rennê a expulsou de casa três dias antes do crime.
A acusada afirmou à polícia que o marido a expulsou após uma briga, que ocorreu porque Rennê havia chegado bêbado em casa.
No entanto, de acordo com o delegado, o motorista Róbson de Andrade Oliveira, 25, declarou ser amante de Adriana e em seu depoimento disse que ela foi despejada porque o marido desconfiava que ela tinha outro relacionamento.
Oliveira disse também que passou o Réveillon com Adriana. Ela havia informado que passara o Ano Novo sozinha. O motorista informou que a viúva não podia ter filhos e, à polícia, a acusada disse que pretendia engravidar de Rennê.
As mentiras contadas pela viúva à polícia podem prejudicar sua situação durante as investigações, segundo o delegado.
Defesa
O advogado de Adriana, Alexandre Dumans, disse que sua cliente não tinha motivos para matar o marido pois era herdeira de 50% dos bens deixados por ele. Segundo Dumans, ela mentiu para se "preservar moralmente".
O delegado disse ainda ter outros suspeitos do crime. Entre eles, ex-seguranças que foram demitidos por Rennê em setembro do ano passado; os 11 irmãos do milionário que passaram a não ter direito a herança após a mudança do testamento; e a filha única do milionário, Renata Senna, cuja paternidade passou a ser questionada. Rennê estudava a possibilidade de realizar um exame de DNA para confirmá-la.
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