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14/02/2007
-
16h15
da Folha Online
O Consórcio Via Amarela, contratado para construir a linha 4-amarela do metrô de São Paulo, informou nesta quarta-feira, em nota, que suas obras "atendem a todos os requisitos de segurança". O comunicado chega um dia após a divulgação de um laudo que reprovou a soldagem das estruturas metálicas que sustentam os canteiros de obras da futura estação Fradique Coutinho, em Pinheiros (zona oeste de São Paulo).
"Não há, portanto, razão para qualquer tipo de preocupação ou temor, seja por parte dos moradores, seja por parte dos transeuntes", afirma a nota. "A estrutura metálica foi periciada por especialistas que constataram a inexistência de qualquer falha ou risco, confirmando, assim, a total segurança das obras."
O laudo foi divulgado terça-feira (13) pelo "Jornal Nacional", da Rede Globo. Elaborado pelo especialista em soldagem Nelson Augusto Damasio, o documento afirma que a estrutura está comprometida devido a falhas ou à ausência de soldagem entre uma viga metálica e outra. As vigas são uma espécie de trava que impede as paredes de um canteiro de obras --de 16 metros de largura, no caso-- de desmoronarem, durante as escavações.
"O laudo que apontou suposta falha na estrutura da estação, conforme noticiado por setores da imprensa, foi assinado por um especialista em soldagens, não em estrutura metálica, fato que resultou em interpretações e veiculação de informações que não correspondem à verdade", afirma o consórcio de empreiteiras.
Na manhã desta quarta, motivado pela repercussão acerca do laudo, o presidente do Metrô de São Paulo, Luiz Carlos David, vistoriou as obras da linha 4 e afirmou que o consórcio iria apresentar laudos que garantam a segurança da estrutura metálica.
Desabamento
No laudo, o especialista em soldagem afirma que, se as soldas danificadas se romperem, podem ocorrer "acidentes de proporções imprevisíveis".
O laudo preocupa porque, no último dia 12 de janeiro, um canteiro de obras da futura estação Pinheiros do metrô, ao lado da marginal Pinheiros, desabou e abriu uma cratera de 80 metros de diâmetro. Sete pessoas foram engolidas pelos destroços e morreram.
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O Consórcio Via Amarela, contratado para construir a linha 4-amarela do metrô de São Paulo, informou nesta quarta-feira, em nota, que suas obras "atendem a todos os requisitos de segurança". O comunicado chega um dia após a divulgação de um laudo que reprovou a soldagem das estruturas metálicas que sustentam os canteiros de obras da futura estação Fradique Coutinho, em Pinheiros (zona oeste de São Paulo).
"Não há, portanto, razão para qualquer tipo de preocupação ou temor, seja por parte dos moradores, seja por parte dos transeuntes", afirma a nota. "A estrutura metálica foi periciada por especialistas que constataram a inexistência de qualquer falha ou risco, confirmando, assim, a total segurança das obras."
O laudo foi divulgado terça-feira (13) pelo "Jornal Nacional", da Rede Globo. Elaborado pelo especialista em soldagem Nelson Augusto Damasio, o documento afirma que a estrutura está comprometida devido a falhas ou à ausência de soldagem entre uma viga metálica e outra. As vigas são uma espécie de trava que impede as paredes de um canteiro de obras --de 16 metros de largura, no caso-- de desmoronarem, durante as escavações.
"O laudo que apontou suposta falha na estrutura da estação, conforme noticiado por setores da imprensa, foi assinado por um especialista em soldagens, não em estrutura metálica, fato que resultou em interpretações e veiculação de informações que não correspondem à verdade", afirma o consórcio de empreiteiras.
Na manhã desta quarta, motivado pela repercussão acerca do laudo, o presidente do Metrô de São Paulo, Luiz Carlos David, vistoriou as obras da linha 4 e afirmou que o consórcio iria apresentar laudos que garantam a segurança da estrutura metálica.
Desabamento
No laudo, o especialista em soldagem afirma que, se as soldas danificadas se romperem, podem ocorrer "acidentes de proporções imprevisíveis".
O laudo preocupa porque, no último dia 12 de janeiro, um canteiro de obras da futura estação Pinheiros do metrô, ao lado da marginal Pinheiros, desabou e abriu uma cratera de 80 metros de diâmetro. Sete pessoas foram engolidas pelos destroços e morreram.
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