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15/02/2007
-
17h57
da Folha Online
O promotor José Carlos Blat, do Ministério Público de São Paulo, pediu nesta quinta-feira a instauração de um inquérito policial para apurar o possível crime de exposição a perigo nas obras da futura estação Fradique Coutinho, da linha 4-amarela do metrô. O crime está previsto no artigo 132 do Código Penal.
Na terça-feira (13), o "Jornal Nacional", da Rede Globo, divulgou um laudo do especialista em soldagem Nelson Augusto Damasio no qual ele afirma que a estrutura metálica do canteiro de obras da estação Fradique Coutinho está comprometida devido a falhas ou à ausência de soldagem entre uma viga metálica e outra.
A estrutura metálica é uma espécie de trava que impede as paredes de um canteiro de obras --de 16 metros de largura, no caso-- de desmoronarem, durante as escavações.
No laudo, o especialista em soldagem afirma que, se as soldas danificadas se romperem, podem ocorrer "acidentes de proporções imprevisíveis".
"Apesar dos riscos de produzir um novo acidente de proporções imprevisíveis, os responsáveis pela obra deram continuidade na sua execução, agindo, assim, dolosamente, colocando em risco a vida dos trabalhadores contratados pelo Consórcio Linha Amarela, bem como dos moradores, comerciantes da região", diz Blat em seu pedido, enviado ao delegado Dejair Rodrigues, da 3ª Delegacia Seccional de São Paulo.
Paralisação
Após uma reunião de 18 horas entre representantes do Metrô, do Consórcio Via Amarela e do IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas) e o promotor da Habitação e Urbanismo, Carlos Alberto Amin Filho, foi anunciada nesta quinta-feira a suspensão das obras da linha 4 até que sejam verificadas as condições de segurança e tomadas as medidas necessárias nas construções.
A reunião, iniciada na tarde de quarta (14), durou toda a madrugada e terminou na manhã desta quinta. Ficam suspensas as obras nas estações Morumbi, Pinheiros, Fradique Coutinho, Oscar Freire e Higienópolis. Os trabalhos foram considerados "imprescindíveis" e continuam nas estações Luz, Paulista, Butantã, Faria Lima e República.
Na estação Fradique Coutinho, os serviços de reforço da estrutura metálica do acesso Fradique Coutinho continuarão. No entanto, o consórcio deve apresentar ao Ministério Público documentos que demonstrem a inscrição ou certificação da empresa subcontratada para o trabalho.
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O promotor José Carlos Blat, do Ministério Público de São Paulo, pediu nesta quinta-feira a instauração de um inquérito policial para apurar o possível crime de exposição a perigo nas obras da futura estação Fradique Coutinho, da linha 4-amarela do metrô. O crime está previsto no artigo 132 do Código Penal.
Na terça-feira (13), o "Jornal Nacional", da Rede Globo, divulgou um laudo do especialista em soldagem Nelson Augusto Damasio no qual ele afirma que a estrutura metálica do canteiro de obras da estação Fradique Coutinho está comprometida devido a falhas ou à ausência de soldagem entre uma viga metálica e outra.
A estrutura metálica é uma espécie de trava que impede as paredes de um canteiro de obras --de 16 metros de largura, no caso-- de desmoronarem, durante as escavações.
No laudo, o especialista em soldagem afirma que, se as soldas danificadas se romperem, podem ocorrer "acidentes de proporções imprevisíveis".
"Apesar dos riscos de produzir um novo acidente de proporções imprevisíveis, os responsáveis pela obra deram continuidade na sua execução, agindo, assim, dolosamente, colocando em risco a vida dos trabalhadores contratados pelo Consórcio Linha Amarela, bem como dos moradores, comerciantes da região", diz Blat em seu pedido, enviado ao delegado Dejair Rodrigues, da 3ª Delegacia Seccional de São Paulo.
Paralisação
Após uma reunião de 18 horas entre representantes do Metrô, do Consórcio Via Amarela e do IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas) e o promotor da Habitação e Urbanismo, Carlos Alberto Amin Filho, foi anunciada nesta quinta-feira a suspensão das obras da linha 4 até que sejam verificadas as condições de segurança e tomadas as medidas necessárias nas construções.
A reunião, iniciada na tarde de quarta (14), durou toda a madrugada e terminou na manhã desta quinta. Ficam suspensas as obras nas estações Morumbi, Pinheiros, Fradique Coutinho, Oscar Freire e Higienópolis. Os trabalhos foram considerados "imprescindíveis" e continuam nas estações Luz, Paulista, Butantã, Faria Lima e República.
Na estação Fradique Coutinho, os serviços de reforço da estrutura metálica do acesso Fradique Coutinho continuarão. No entanto, o consórcio deve apresentar ao Ministério Público documentos que demonstrem a inscrição ou certificação da empresa subcontratada para o trabalho.
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