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27/02/2007
-
08h21
da Folha Online
da Folha de S.Paulo
As obras para a reforma da pista auxiliar do aeroporto de Congonhas (zona sul de São Paulo) alteram, a partir desta terça-feira, a rotina do terminal.
Os trabalhos devem durar 120 dias. Durante o período, o aeroporto funcionará das 5h30 à 0h30 --antes era das 6h30 às 23h. A ampliação do horário desagradou moradores do entorno, que reclamam do barulho durante a madrugada.
A interdição de uma das pistas do aeroporto causou alterações na grade horária de pousos e decolagens. A mudança atinge vôos da TAM, Gol, Varig e Pantanal. Segundo a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), 129 vôos comerciais que chegam ou saem de Congonhas serão afetados pelo remanejamento de horários.
O número é próximo de 20% do total de movimentos dos aviões no aeroporto --considerando só a operação comercial regular, pode beirar até 25%. O objetivo da mudança é redistribuir os vôos ao longo do dia para evitar uma concentração nos picos.
Após os trabalhos, a pista principal de Congonhas também deverá ser reformada. A segunda fase das obras deverá ser discutida em audiência marcada para o dia 19 de março, de acordo com a diretora da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), Denise Abreu.
Atualmente, o mau estado de conservação da pista principal do terminal obriga a Anac e a Infraero (estatal que administra os aeroportos) a suspender as operações de pousos e decolagens sempre que chove forte e a lâmina de água acumulada sobre o asfalto ultrapassa 3 mm (um milímetro equivale a um litro de água por um metro quadrado), devido ao risco de que os aviões derrapem.
Transferências
O plano original da Anac prevê, além da nova redistribuição da grade horária dos vôos comerciais regulares, a transferência dos vôos fretados por agências de turismo para Guarulhos (exceções poderão ser feitas aos finais de semana) e a queda de 40% na movimentação de aeronaves pequenas, geralmente as de táxi-aéreo.
A pista auxiliar é a menos importante, responsável por 10% a 12% da movimentação. Mesmo assim, sua interdição representa uma redução temporária da capacidade de Congonhas e tende a potencializar os atrasos principalmente nos dias de chuva, quando a pista principal deve fechar se houver lâmina de água superior a 3 mm, como ocorreu nos dois últimos dias.
A orientação da Infraero é que os passageiros com rotas disponíveis em Guarulhos devem dar preferência a esse aeroporto em vez de Congonhas.
Embora não tenha sido agendado um remanejamento de vôos regulares comerciais para Guarulhos e Viracopos, isso poderá ser definido diariamente no caso de fechamento de Congonhas por conta da chuva ou até por outros imprevistos.
Restrição
Na semana passada, o TRF (Tribunal Regional Federal) da 3ª Região, desistiu de retomar a decisão da Justiça Federal de São Paulo que vetaria a circulação de aeronaves modelos Boeing-737/700, Boeing-737/800 e Fokker-100 no aeroporto de Congonhas (zona sul de São Paulo). A medida entraria em operação na segunda-feira (26).
O presidente da Anac, Milton Zuanazzi, disse acreditar que desistência de restringir a circulação de aeronaves em Congonhas ocorreu depois que a agência entregou os documentos exigidos pela desembargadora Cecília Marcondes, da 3º Região.
Na decisão da Justiça Federal, laudos enviados pela Anac mostravam que o trânsito dos modelos Boeing-737/700, Boeing-737/800 e Fokker-100 em Congonhas era arriscado porque eles utilizavam mais de 80% da pista principal para pousar e decolar. Da margem de segurança de 20%, que corresponde a 388 metros, eles deixavam apenas 356, 308 e 378 metros livres, respectivamente.
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da Folha de S.Paulo
As obras para a reforma da pista auxiliar do aeroporto de Congonhas (zona sul de São Paulo) alteram, a partir desta terça-feira, a rotina do terminal.
Os trabalhos devem durar 120 dias. Durante o período, o aeroporto funcionará das 5h30 à 0h30 --antes era das 6h30 às 23h. A ampliação do horário desagradou moradores do entorno, que reclamam do barulho durante a madrugada.
A interdição de uma das pistas do aeroporto causou alterações na grade horária de pousos e decolagens. A mudança atinge vôos da TAM, Gol, Varig e Pantanal. Segundo a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), 129 vôos comerciais que chegam ou saem de Congonhas serão afetados pelo remanejamento de horários.
O número é próximo de 20% do total de movimentos dos aviões no aeroporto --considerando só a operação comercial regular, pode beirar até 25%. O objetivo da mudança é redistribuir os vôos ao longo do dia para evitar uma concentração nos picos.
Após os trabalhos, a pista principal de Congonhas também deverá ser reformada. A segunda fase das obras deverá ser discutida em audiência marcada para o dia 19 de março, de acordo com a diretora da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), Denise Abreu.
Atualmente, o mau estado de conservação da pista principal do terminal obriga a Anac e a Infraero (estatal que administra os aeroportos) a suspender as operações de pousos e decolagens sempre que chove forte e a lâmina de água acumulada sobre o asfalto ultrapassa 3 mm (um milímetro equivale a um litro de água por um metro quadrado), devido ao risco de que os aviões derrapem.
Transferências
O plano original da Anac prevê, além da nova redistribuição da grade horária dos vôos comerciais regulares, a transferência dos vôos fretados por agências de turismo para Guarulhos (exceções poderão ser feitas aos finais de semana) e a queda de 40% na movimentação de aeronaves pequenas, geralmente as de táxi-aéreo.
A pista auxiliar é a menos importante, responsável por 10% a 12% da movimentação. Mesmo assim, sua interdição representa uma redução temporária da capacidade de Congonhas e tende a potencializar os atrasos principalmente nos dias de chuva, quando a pista principal deve fechar se houver lâmina de água superior a 3 mm, como ocorreu nos dois últimos dias.
A orientação da Infraero é que os passageiros com rotas disponíveis em Guarulhos devem dar preferência a esse aeroporto em vez de Congonhas.
Embora não tenha sido agendado um remanejamento de vôos regulares comerciais para Guarulhos e Viracopos, isso poderá ser definido diariamente no caso de fechamento de Congonhas por conta da chuva ou até por outros imprevistos.
Restrição
Na semana passada, o TRF (Tribunal Regional Federal) da 3ª Região, desistiu de retomar a decisão da Justiça Federal de São Paulo que vetaria a circulação de aeronaves modelos Boeing-737/700, Boeing-737/800 e Fokker-100 no aeroporto de Congonhas (zona sul de São Paulo). A medida entraria em operação na segunda-feira (26).
O presidente da Anac, Milton Zuanazzi, disse acreditar que desistência de restringir a circulação de aeronaves em Congonhas ocorreu depois que a agência entregou os documentos exigidos pela desembargadora Cecília Marcondes, da 3º Região.
Na decisão da Justiça Federal, laudos enviados pela Anac mostravam que o trânsito dos modelos Boeing-737/700, Boeing-737/800 e Fokker-100 em Congonhas era arriscado porque eles utilizavam mais de 80% da pista principal para pousar e decolar. Da margem de segurança de 20%, que corresponde a 388 metros, eles deixavam apenas 356, 308 e 378 metros livres, respectivamente.
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