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08/03/2007
-
19h58
CAROLINA FARIAS
da Folha Online
Após um confronto entre manifestantes e policiais durante a passeata de opositores à visita do presidente americano, George W. Bush, ao Brasil, na av. Paulista (região central de São Paulo), a Conlutas (Coordenadoria Nacional de Lutas) afirmou à Folha Online que já era esperado que ato ficasse fora de controle. O confronto deixou cinco feridos --três manifestantes, uma tenente da Polícia Militar e um fotógrafo.
"Já era esperado que a manifestação fosse superior à do ano passado [do Dia Internacional da Mulher], porque desta vez temos um elemento antiimperialista. Prevíamos confrontos, porque os governos estadual e federal criminalizam os movimento sociais e sempre tentam coibir as manifestações", afirmou Janaína Rodrigues, coordenadora da Conlutas.
De acordo com Rodrigues, a intenção dos movimentos sociais que fazem parte da entidade era a de restringir a manifestação apenas a duas pistas da Paulista (sentido Paraíso-Consolação). No meio da manifestação, porém, a passeata "saiu do controle" e os ativistas invadiram outras pistas.
O confronto com a Polícia Militar começou quando grupos radicais de ativistas tentaram ocupar também as pistas da avenida no sentido Consolação-Paraíso, de acordo com a coordenadora. A Polícia Militar usou bombas de gás lacrimogêneo para dispersar manifestantes que entraram em confronto com PMs. Os manifestantes responderam com pedras e paus.
O coronel Aílton Brandão Araújo, comandante do policiamento da região central de São Paulo, afirmou que os PMs só começaram a reprimir os manifestantes depois que eles atacaram os policiais. Segundo o coronel, cinco pessoas foram detidas.
A PM estima que 6.000 pessoas estavam presentes na manifestação, que se encerrou por volta das 19h. A organização do evento já fala em 20 mil pessoas.
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Ativistas previam confrontos em manifestação contra Bush na Paulista
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da Folha Online
Após um confronto entre manifestantes e policiais durante a passeata de opositores à visita do presidente americano, George W. Bush, ao Brasil, na av. Paulista (região central de São Paulo), a Conlutas (Coordenadoria Nacional de Lutas) afirmou à Folha Online que já era esperado que ato ficasse fora de controle. O confronto deixou cinco feridos --três manifestantes, uma tenente da Polícia Militar e um fotógrafo.
"Já era esperado que a manifestação fosse superior à do ano passado [do Dia Internacional da Mulher], porque desta vez temos um elemento antiimperialista. Prevíamos confrontos, porque os governos estadual e federal criminalizam os movimento sociais e sempre tentam coibir as manifestações", afirmou Janaína Rodrigues, coordenadora da Conlutas.
Caio Guatelli/Folha Imagem |
Às 17h, manifestação de opositores do presidente Bush ocupava av. Paulista |
O confronto com a Polícia Militar começou quando grupos radicais de ativistas tentaram ocupar também as pistas da avenida no sentido Consolação-Paraíso, de acordo com a coordenadora. A Polícia Militar usou bombas de gás lacrimogêneo para dispersar manifestantes que entraram em confronto com PMs. Os manifestantes responderam com pedras e paus.
O coronel Aílton Brandão Araújo, comandante do policiamento da região central de São Paulo, afirmou que os PMs só começaram a reprimir os manifestantes depois que eles atacaram os policiais. Segundo o coronel, cinco pessoas foram detidas.
A PM estima que 6.000 pessoas estavam presentes na manifestação, que se encerrou por volta das 19h. A organização do evento já fala em 20 mil pessoas.
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