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21/12/2007 - 20h20

Índice de atrasos aumenta e chega a 29,4% nos aeroportos

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da Folha Online

A quantidade de vôos atrasados nos principais aeroportos do país aumentou nas últimas horas e atinge 29,4% das partidas programadas entre a 0h e 20h, segundo a Infraero (estatal que administra os aeroportos). O número equivale a 512, dos 1.740 vôos programados.

O balanço da Infraero aponta ainda que 141 vôos, o equivalente a 8,1% dos vôos, foram cancelados.

Os números confirmam as falas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da própria presidente da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), Solange Vieira de que os passageiros poderiam ter problemas.

O boletim da estatal com os dados dos vôos mostra que, proporcionalmente, o maior percentual de atrasos foi registrado no aeroporto Tom Jobim, no Rio, com 29,8%, o equivalente a 45 dos 151 vôos programados. outros 10 (6,6%) foram cancelados.

Quantitativamente, o maior número de vôos com atrasos foi registrado no aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo. Dos 260 vôos programados, 53 (20,4%) apresentaram atrasos superiores a uma hora e outros 30 (11,5%) foram cancelados.

O índice de atrasos também era grande no aeroporto de Cumbica, em Guarulhos. No terminal localizado na Grande São Paulo, foram registrados 47 vôos com atraso (23,2% do total de 203) e 12 (5,9%) cancelamentos.

Tempo

A situação para o passageiro poderá ficar mais complicada caso a previsão do CGNA (Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea) da FAB (Força Aérea Brasileira) se confirme. A chuva, que deu trégua nos últimos dois dias, pode voltar a cair e atrapalhar a navegação aérea.

Segundo o centro, existe a previsão de chuva que pode vir a restringir o teto para vôo nos aeroportos de Florianópolis (SC), Joinville (SC), Navegantes (SC), Foz do Iguaçu (PR), São José dos Pinhais (PR), Cumbica, Congonhas e Tom Jobim.

Operação

Nesta sexta-feira o governo iniciou um plano de ações para evitar o caos nos principais aeroportos do país durante as festas de fim de ano.

Entre as medidas tomadas pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) está o reforço na fiscalização com 130 funcionários nos aeroportos de Congonhas (zona sul de São Paulo), Cumbica, em Guarulhos (Grande São Paulo), Tom Jobim e Santos Dumont, no Rio, e no aeroporto Juscelino Kubitschek, em Brasília.

No entanto, os atrasos nos vôos não pouparam nem a presidente da agência, Solange Vieira, que enfrentou uma hora de atraso no vôo que a levou de Brasília (DF) a São Paulo.

Reclamações

Segundo o TJ (Tribunal de Justiça) de São Paulo, os postos do Juizado Especial Cível nos aeroportos de Congonhas (São Paulo) e Cumbica (Guarulhos) registraram até as 19h 46 reclamações. Em Congonhas foram 21, com 2 acordos firmados e 7 audiências ainda estavam em andamento até as 19h30. Em Cumbica o número de reclamações foi de 25 também com 2 acordos efetivados e outras 4 audiências em andamento até as 19h30.

Inaugurados em 8 de novembro deste ano, os postos recebem causas de competência federal e estadual. Do dia 22 ao dia 23 de dezembro, o atendimento será das 9h às 23h.

Comentários dos leitores
Valdir Antonelli (5) 11/07/2008 21h21
Valdir Antonelli (5) 11/07/2008 21h21
SAO PAULO / SP
Pelo jeito a empresa nunca mais vai poder montar stands, parquinhos ou fazer divulgação né? Me sensibilizo com as famílias que perderam alguém no voo, mas uma coisa não tem nada a ver com a outra. Juro que quando li a manchete pensei que a TAM tivesse montado algo no local do acidente, mas depois que vi que era em um shopping achei absurdo os comentários e o tom da reportagem. 4 opiniões
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Marina Boschini (1) 11/07/2008 20h06
Marina Boschini (1) 11/07/2008 20h06
CAMPINAS / SP
Eu compreendo o sentimento dos familiares, mas devo discordar. Faz 3 anos que minha mãe faleceu, todos os dias sinto sua falta, mas em épocas como o dia das mães é ainda pior; deveria eu ficar indignada com todas as propagandas veiculadas perto da data? Não seria uma insensibilidade das empresas com todas as pessoas que perderam suas mães? Sinto muito, mas uma coisa não leva a outra. Por acaso, as famílias só se lembram de seus parentes em Julho? Faz parecer que se um parente das vítimas passasse perto desse parquinho em Outubro ele não se incomodaria. Lutem sim pelos seus direitos, mas com argumentos válidos. 9 opiniões
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Claudio Koseki (1) 11/07/2008 18h28
Claudio Koseki (1) 11/07/2008 18h28
OSASCO / SP
Me desculpe, não li todos os comentários, mas, realmente, o que uma coisa tem a ver com a outra?
Agora, por causa do acidente a TAM deve fechar as portas, colocar todos os colaboradores na rua, cair no ostracismo, não mais patrocinar eventos, enfim.
Estamos há menos de uma semana para que o acidente complete 1 ano, creio que haja uma certa, vamos dizer, apimentada na reportagem. É pertinente uma matéria deste tipo às vésperas deste acidente que chocou o Brasil.
Agora, leram a reportagem, sobre a "lajona" em CGH para o pátio VIP? http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u421333.shtml . Olha, de forma alguma provocando os familiares das vítimas do JJ3054, mas com todo o respeito, cadê a mesma energia para atacarem mais esta brilhante atuação do ministro Nelson Jobim?
Aliás, apenas por informação as mesmas pistas que os jatos do GTE (Grupo de Transporte Especial do qual o A319 presidencial faz parte) usam são as mesmas pistas das demais aeronaves e inclusive, se o Sr. Presidente está abordo de uma aeronave, o aeroporto tem suas operações comerciais suspensas temporariamente para que esta aeronave pouse ou decole.
Esta medida sim é uma provocação, não o Parquinho da TAM no Shopping.
17 opiniões
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